Por mais insano que seja, às vezes me indago se não estou vivendo no universo de "Star Wars". Não pelo fato de estarmos num mundo onde, diariamente, somos obrigados a tratar tudo o que é diferente como normal (por mais bizarro que o "diferente" em questão seja), nem por sermos ensinados nas escolas que os rebeldes são sempre os mocinhos, nunca os vilões. Também não é por vermos em todas as partes a difusão da ideia de que o lado negro e o lado da luz são polos opostos e equivalentes, quando na realidade as trevas serão sempre uma formiga perante o Todo-Poderoso. A questão para a qual quero chamar a atenção é um tanto mais sutil...
Não é impressionante como os astros e estrelas da mídia costumam referir-se a Deus como "uma força" toda vez que algum entrevistador os pergunta o que o Criador significa para eles? A princípio, isso parece até alguma norma de conduta que as assessorias de imprensa passam aos seus patrões, porém creio que seja uma opção individual mesmo. Diga-se de passagem, costumeiramente testemunhamos a muito pseudo-cristão que trata o Espirito Santo da mesma forma...
De qualquer maneira, uma certeza podemos ter: a de que tal discurso seja massivamente utilizado pela simples razão de que é muito mais confortável pensar em Deus como uma "energia", isto é, uma "coisa qualquer"; do que um ser dotado de personalidade, pois a partir do momento em que a "tal força" passa a ter inteligência, a mesma já deixa de ser um mero super-poder que possa ser dominado e usado ao bel-prazer para ser uma divindade que tem muito a nos dizer, inclusive a respeito de sua soberania.
Que ímpio deseja um Deus que lhe mande o que fazer? Que falso crente deseja o verdadeiro Espírito Santo morando em si e acompanhando "in loco" ao seu mau testemunho? Dessa forma, temos "a força" se popularizando e perpetuando cada vez mais neste mundo satânico.
Leandro Pereira
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