terça-feira, 13 de junho de 2017

SER PROFETA NA PRÓPRIA TERRA


E disse: Em verdade vos digo que nenhum profeta é bem recebido na sua pátria.- Lucas 4.24 

É complicado falar sobre o Evangelho a sujeitos íntimos porque, por conhecerem nossos defeitos e fraquezas, essas pessoas geralmente olham de forma banal para a Palavra que sai da nossa boca. Percebam que, quando digo "nós", não estou me referindo a falsos cristãos, e sim ao que todo cristão é (por melhor que seja seu testemunho público): um pecador que, embora lute contra o pecado, não deixa de ser pecador. Evidente que temos de nos esforçar para sermos "cartas vivas", mas também é verdade que, se fosse fácil, jamais a carne seria tida nas Escrituras como uma inimiga tão terrível à prática da vida cristã.

Certa vez, uma pessoa que se incomodou com algumas postagens bíblicas que fiz, esfregou na minha cara: "você fica pregando o Evangelho, mas não fala com uma parente sua." Então, respondi: "ok, eu admito: sou pecador e tenho conflitos que precisam ser resolvidos. Todavia, isso invalida a mensagem que estou lhe transmitindo? Se está procurado alguém perfeito para lhe pregar as Escrituras, terá de sentar e aguardar a volta de Cristo."

Balaão não quis dar atenção à jumenta e, quando finalmente parou para ouvir a Deus, teve de escutar:

"Eis que eu saí para ser teu adversário, porquanto o teu caminho é perverso diante de mim;"- Números 22.32b

Já parou para refletir no peso da frase acima? O que pode ser pior do que ser considerado pelo próprio Criador como um inimigo seu?! Por isso eu digo aos que desprezam minhas palavras: ouçam o que o jumento aqui está falando antes que "a espada seja desembainhada".

"Então o Senhor abriu os olhos a Balaão, e ele viu o anjo do Senhor, que estava no caminho e a sua espada desembainhada na mão;"- Números 22.31a

Leandro Pereira

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