1- A agência de checagem tacha a informação como mentira (e de forma bem cretina, uma vez que nem se deram ao trabalho de disponibilizar o link do Bit Chute; diferente das agências americanas que, mesmo sendo tão maldosas quanto, ao menos não chegam a tamanho amadorismo), porém não movida por um fato inquestionável, e sim estabelecendo um debate no qual, obviamente, colocam seu lado como o vencedor vomitando clichês do tipo "os testes em humanos começaram no ano passado e até agora não houve morte no processo" (claro, porque os laboratórios são entidades transparentes e extremamente confiáveis, a exemplo do de Wuhan...), que "nenhum óbito de vacinados foi atribuído aos imunizantes" (claro, porque sempre que a culpa é da vacina os médicos e cientistas honestamente admitem perante toda a sociedade...), que "Sherri Tempenny é uma ativista antivacina" (claro, porque o argumento de uma ativista antivacina é ser uma ativista antivacina...) e que "o Facebook removeu sua conta por espalhar informações incorretas" (claro, porque o Facebook é o oráculo-mor da onisciência da internet, bem como uma entidade absolutamente imparcial).
2- O médico convocado para vaticinar que a Dra. Tempenny está errada é Aguinaldo R. Pinto, chefe do Departamento de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia e do Laboratório de Imunologia Aplicada da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Agora, eu pergunto: qual o nível de imparcialidade desse senhor? Como uma imagem vale mais do que mil palavras, seguem alguns prints do perfil dele no Facebook.
Independente da profecia de Sherri Tempenny se concretizar ou não, eu estou chamando atenção para outra questão. Não se pode - na condição de "agente infalível da verdade" - desmentir alguém, a menos que haja algo realmente contundente a ser favor. Em suma, minha primeira experiência com uma agência de checagem serviu apenas para comprovar tudo aquilo que eu já pensava a respeito delas, isto é, que não passam de veículos cuja base é composta pelo tripé "cinismo, manipulação e militância política."
Leandro Pereira
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