Não, você não está lendo errado. Após a Marvel transformar aquele que é um dos maiores símbolos do EUA (que, por sua vez, é um dos maiores bastiões da liberdade no mundo) em nada mais, nada menos, que um nazista (LEIA MAIS A RESPEITO AQUI); agora é a vez da DC realizar algo parecido com o Batman. Lembre-se: acabar com o conceito clássico do herói é uma das tarefas do marxismo cultural e, tendo em vista que o Batman é um dos personagens de HQ's mais apreciados por conservadores e direitistas (graças ao impacto que Frank Miller produziu sobre o Homem Morcego quando escreveu para o personagem), bem como, de longe, é a figura mais popular dos quadrinhos, nada mais natural que seu referencial de independência do Estado também seja avacalhado, afinal; Batman é tanto um capitalista bilionário bonzinho, quanto um justiceiro mascarado totalmente fora do controle Big Brother. Quer um bom exemplo do que digo? DÊ UMA OLHADA AQUI.
Sem mais delonga, creio que o artigo abaixo diga tudo:
Batman: White Knight vai inverter os papéis do Coringa e do
Homem-Morcego
Sean Murphy detalha a sua HQ solo que começa em outubro
07/07/2017 - 18:36 - MARCELO HESSEL
O roteirista e desenhista Sean Gordon Murphy anunciou oficialmente a HQ de Batman para a DC Comics, cujos primeiros esboços ele divulgou nesta semana. É Batman: White Knight, que inverterá os papéis do Coringa e do Homem-Morcego.
Na HQ, o Coringa é o protetor de Gotham que tenta salvar a cidade das
maquinações do milionário fantasiado de Morcego, Bruce Wayne.
À Wired, Murphy diz que White Knight enfoca questões urbanas atuais como a violência contra minorias étnicas e desigualdade social, e não retrata Coringa como um tipo cômico. "Mas ao invés de escrever uma HQ sobre a desigualdade eu dei essas ideias para o Coringa, que lidera uma guerra na mídia contra a elite de Gotham e convence a população com sua retórica potente", diz.
À Wired, Murphy diz que White Knight enfoca questões urbanas atuais como a violência contra minorias étnicas e desigualdade social, e não retrata Coringa como um tipo cômico. "Mas ao invés de escrever uma HQ sobre a desigualdade eu dei essas ideias para o Coringa, que lidera uma guerra na mídia contra a elite de Gotham e convence a população com sua retórica potente", diz.
"É uma ideia sensual pensar que dá pra impedir o crime com porrada, mas a solução real é bem mais tediosa: educação, melhor distribuição de renda, construção de confiança. A linha em que Batman transita entre o vigilante nobre e o opressor sempre vai se mover, à medida em que nossa sociedade muda", continua Murphy.
"Nós sabemos que o Coringa é um gênio e pode controlar seu público, então por que não torná-lo um político? Frank Miller o desenhou inspirado em David Bowie. Eu vejo o Coringa como Don Draper", diz o autor em referência ao protagonista de Mad Men.
A HQ do "Cavaleiro Branco" terá oito edições e começa a sair em outubro.
Fonte: https://omelete.uol.com.br/quadrinhos/noticia/batman-white-knight-vai-inverter-os-papeis-do-coringa-e-do-homem-morcego/369333/
Como
é que é? "A linha em que Batman transita entre o vigilante nobre e o
opressor sempre vai se mover, à medida em que nossa sociedade muda"???
Ora, mas desde quando Batman é "opressor"? Somente o vitimismo
esquerdista que abraça bandidos pode considerá-lo de tal forma, pois a opinião
popular, muito pelo contrário; fez com que a revista que apresentou sua versão
mais dura e implacável se consolidasse como o maior clássico dos quadrinhos de
todos os tempos (Batman- Cavaleiro das Trevas), o que implicou
automaticamente no fato de que essa faceta mais radical do vigilante veio a ser
sua marca registrada desde sempre de lá para cá. Simplesmente ninguém aceita
mais, nos dias atuais, um Batman que não seja sizudo e intolerante com o crime.
Não custa lembrar também que, após Cavaleiro das Trevas, Miller foi
catapultado ao status de "gênio" transformando-se em um dos autores
mais lidos em todo o mundo. Tudo isso só prova que a opinião popular, ao
contrário do que disse Sean Gordon Murphy, jamais viu o
Cruzado de Capa de maneira opressora, e sim passou a curtir ainda mais suas
HQ's justamente quando o personagem tornou-se rígido e inflexível. Agora,
percebam o jogo de palavras na fala de Murphy: ele disse o que disse como
se, alguma vez, o herói tivesse deixado de ser nobre por causa de seu lado
"opressor" (leia-se "durão"). Por isso é tão importante
para essa corja usar os quadrinhos como ferramenta de engenharia social, uma
vez que o público de HQ's já aprovou muitos elementos narrativos que, agora,
são uma pedra nos sapatos marxistas na hora de desenvolverem seu doutrinamento
sob a fachada de entretenimento.
Leandro Pereira
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