segunda-feira, 20 de junho de 2016

COMUNISMO NOS QUADRINHOS: ENTENDA POR QUE O CAPITÃO AMÉRICA AGORA É NAZISTA

   


Em novembro de 2010, o professor de Literatura do Providence College (EUA), Anthony M.Esolen, publicou um livro chamado (em tradução livre) Dez Maneiras de Destruir a Imaginação dos seus Filhos. Nele, o autor aponta as principais estratégias adotadas pelo marxismo cultural que levaram a sociedade ao estado de emburrecimento apresentado hoje, dentre os quais destaco aqui o método 5 intitulado "Difame o Heroico e o Patriótico", que vem não somente a ser um dos mais praticados por toda a mídia e sistemas educacionais atualmente; como aquele que melhor explica a ideia mais polêmica adotada pela editora Marvel Comics em toda a sua história: a transformação do Capitão América em nazista. "Como farão uma alteração tão drástica no personagem, sendo que ele sempre foi o maior ícone patriota da cultura pop norte-americana?"- sei que muitos devem estar se perguntando. A resposta é simples: eles mostrarão que no fundo, no fundo o personagem nunca foi do bem e que, desde sempre, foi um agente duplo infiltrado no EUA a serviço da organização nazista chamada Hidra. Deste modo, os roteiristas inventaram que, em todas as tramas do supersoldado publicadas desde sua concepção em 1941 pela editora Timely Comics chegando aos nossos dias; o "pseudo-herói" estava, na realidade, agindo heroicamente apenas para manter as aparências, ao passo que, nos bastidores, sempre operou clandestinamente e isento de qualquer desconfiança justamente devido aos seus feitos públicos.




Ao realizarem tamanho contorcionismo criativo, os atuais artistas responsáveis pela HQ do supersoldado, bem como a editora por inteiro estão criminosamente jogando no lixo aquele que, na Segunda Guerra Mundial, foi o conforto de milhões de crianças americanas que viram seus entes queridos rumarem para um conflito armado sem saberem se retornariam um dia e que, portanto, mediante tal personagem, passavam não somente a compreender os que partiam, como também a sentirem orgulho dos mesmos.

Ao modificar parte de sua própria trajetória, o que a Marvel está fazendo se configura numa das táticas mais sujas perpetradas pela Nova Ordem Mundial em seu multiculturalismo compulsório: o reescrever da história. Nada mais natural, afinal, se eles desejam modificar o mundo, devem começar por "cada esquina".

Ao efetuar este estupro intelectual, uma das principais editoras de quadrinhos norte-americanos apenas acrescenta peso às muitas evidências que provam sim, existir um monopólio esquerdista com fins de engenharia social sobre a cultura ocidental em peso, principalmente a pop.

Ao transmutar num neonazista aquele que é uma das grandes figuras estadunidenses ao lado da Estátua da Liberdade e do Tio Sam, um personagem que sempre esteve entre os maiores símbolos de virilidade, militarismo e conservadorismo não somente do EUA, mas de boa parte do mundo; a equipe criativa por detrás dessa HQ está automaticamente transmitindo a seguinte mensagem subliminar ao inconsciente coletivo: "Atrás de todo conservador, pode haver um monstro".

Ora, não é isso o que, por exemplo, os ativistas gays vivem fazendo (afirmando que os fundamentalistas pró-família não passam de homossexuais enrustidos.)? Não é isso o que, por exemplo, os comunistas vivem fazendo (ao generalizarem que todos os padres e pastores são, respectivamente, pedófilos e ladrões.)? Não é isso o que a mídia, por exemplo, vive fazendo ao enfatizar a corrupção da polícia militar (como se todos os policias fossem corruptos.) em detrimento de suas boas ações? Não é isso o que, por exemplo, as feministas vivem fazendo ao alegarem que todo homem é um estuprador em potencial? Entende agora aonde pequenas mudanças na cultura popular podem levar? 
   
Com o advento do romantismo (movimento artístico, político e filosófico surgido no final do século XVIII.), popularizaram-se clichês que, atualmente, são tidos como verdades absolutas no mundo inteiro, mas que tornaram-se marcas registradas do pensamento socialista como, por exemplo, "quem vê cara, não vê coração" ou "não importa quem você seja por fora, e sim por dentro". Não à toa, o que mais se vê ao longo das últimas décadas é uma propagação em larga escala de filmes, livros, quadrinhos, seriados, novelas e games que retratam, na esmagadora maioria das vezes, as figuras patriarcais, austeras e conservadoras feito meras fachadas para vilões dos mais cruéis e sanguinários. Olhe para praticamente qualquer longa-metragem contendo a presença de militares realizado nos últimos 40 anos e constatará que, a menos que a produção em questão seja um filme propriamente de guerra ou que o mocinho do filme seja um militar que discorde de seus superiores; as forças armadas são geralmente retratadas como vilãs. 
 
   Abstende-vos de toda a aparência do mal.- 1 Tessalonicenses 5.22.
 
Ao passo que as Escrituras Sagradas afirmam que não basta ser bom, precisamos parecer bons; Satanás não suporta os padrões estéticos inerentes à natureza humana; motivo pelo qual atua como difusor da desordem e do caos; motivo pelo qual os esquerdistas se acham mais virtuosos por andarem vestidos feito hippies; motivo pelo qual a aparência de boa parte dos seus homens oscila entre o selvagem e o efeminado, enquanto a de muitas de suas mulheres oscila entre o desleixo e o masculinizado.

Voltando ao Capitão América, não custa lembrar que, em 2015, a editora já denotava sinais de que era incômodo manter o supersoldado em seu elenco, uma vez que puseram um outro personagem para vestir o uniforme no lugar de Steve Rogers (que é o Capitão original): o Falcão. Embora nunca tenha tido sua posição política explorada no passado (numa época em que quadrinhos não eram ainda plataforma política para ativismos), de uma hora para outra o Falcão convenientemente tornou-se socialista fanático assim que vestiu o uniforme com as cores do EUA (sabe como é, né... o personagem é negro e, para essa gente, um negro não é negro se não for de esquerda.). Na ocasião, puseram o "novo Capitão América" para ser chamado de "Capitão Socialista" num claro reconhecimento de que o socialismo é uma força oposta à América, o colocaram prestigiando uma parada gay e, como polêmica nunca é demais; trouxeram como vilões da trama um grupo de cristãos conservadores. Portanto, fica claro feito a neve que eles já vem há um bom tempo procurando alternativas para manterem o supersoldado sob marcação pesada: o mataram, o substituíram por outros 2 personagens em apenas de 10 anos (um ex-agente soviético e um socialista...) e, por fim, o tornam não somente um nazista, como também um falso conservador (lembre-se: ele não "virou" um nazista, e sim "revelou que sempre foi um".). 


Não custa lembrar que, uma das sagas das HQ's da Marvel de maior sucesso e que, recentemente, foi adaptada para o Cinema (Guerra Civil, cujo diretor insinuou muito sutilmente que o afeto entre os personagens principais da trama pode ser de cunho homossexual) mostra um conflito que, se fosse traduzido para a vida real, se daria exatamente entre esquerda e direita. Na trama, o governo resolve impor uma forma de controle Big Brother à vida dos super-heróis sob o pretexto de impedir que algum deles passe para o lado do mal ou faça mau uso de seus poderes. Então, ocorre um racha: de um lado, ficam os heróis favoráveis ao controle e, do outro, ficam os que se opõem à vigilância onde, obviamente, acabam marginalizados. Numa época na qual ideologias políticas e filosóficas favoráveis a um Estado totalitário ganham cada vez mais força, seria só uma questão de tempo até que os quadrinhos fossem atingidos por isso, já que a ideia de "pessoas com super-poderes que combatem vilões por conta própria" acaba sendo indiretamente uma analogia perfeita a "cidadãos livres e armados que ajudam a manter a ordem na sociedade"; algo com um potencial de inspiração conservadora (especialmente quando falamos de "constituição americana".) que, definitivamente, não poderia continuar correndo solto por aí. Quem não se lembra do estrago cultural à esquerda americana que fez Frank Miller ao revolucionar a indústria de quadrinhos apresentando um Batman "inimigo do Estado"? Um Estado que, diga-se de passagem, é tão controlador que envia sua principal arma para solucionar o "problema" de uma única cidade. Quando foi lançado na década de 1980, o Batman de Miller caiu nas graças do público; mas hoje é chamado de fascista pela hegemonia cultural de esquerda que assumiu as rédeas do jogo e, sob o intuito de não sofrer mais esse tipo de golpe, a Marvel começou a usar suas sagas, como é o caso de Guerra Civil, para, sutilmente, mediante heróis que absurdamente aceitem e façam apologia ao controle governamental sobre a vida privada da população; doutrinar seus jovens leitores e espectadores (veja aqui como tem dado certo.). Não por acaso, adivinha de que lado ficaram os heróis mais populares da editora? 


E ainda há quem se surpreenda com o fato do "pai da Marvel", Stan Lee, ter dado apoio ao que estão fazendo com o Capitão América. Ora, o homem criou um herói negro com o nome de "Pantera Negra", os X-Men como uma analogia às minorias raciais e LGBT's, o Hulk tendo o Exército como seu principal inimigo, o Demolidor com roupa de demônio (por sinal, no EUA ele se chama "Demônio Audaz"), o Homem de Ferro anti-armamentista, o Quarteto-Fantástico como uma família alternativa (onde não há pai e mãe.), o Dr.Estranho mergulhado em Nova Era e o Homem Aranha tendo de fazer o sinal da besta para lançar suas teias. Por favor, alguém realmente esperava que aquele senhor fosse reclamar de um Capitão América nazista (logo o Capitão, que é um dos poucos personagens do começo da Marvel a não serem criados por ele?)? Aliás, devo recordar que, o mesmo Stan Lee, em 2000 criou a animação Stripperella sobre uma heroína stripper inspirada e dublada pela atriz pornô Pamela Anderson.

   
Enfim, não duvido que eles ponham o Capitão nos eixos novamente um dia, pois dificilmente eles lucrarão com o personagem como antagonista da mesma maneira que lucram quando ele é o mocinho; além do simples fato de que, mesmo que o supersoldado volte a ser um herói um dia, a mensagem já terá sido dada: "jamais confie num conservador". Entretanto, tendo em vista a pedra no sapato que ele vem sendo à editora, fica a pergunta: quais serão as próximas versões do Capitão América?
   
Leandro Pereira     

3 comentários:

  1. Quero analisar o contexto de Thor 3. Vem algo sinistro por aí...

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  2. Quero analisar o contexto de Thor 3. Vem algo sinistro por aí...

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  3. Ivan, vc por aqui? Não quer entrar e tomar uma xícara de café? rsrsrs

    Me avise se souber algo sobre esse novo Thor. Até agora, a única coisa que sei é que se passará no Ragnarok, que é a versão nórdica para o fim do mundo. Provavelmente, veremos vários paralelos subliminares com o Apocalipse.

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