ASSIM COMO TEM FEITO EM TODA SUA HISTÓRIA, A EMPRESA DEMONSTRA ESTAR CADA VEZ MAIS ATIVA EM SUA LUTA IMPLACÁVEL CONTRA OS VALORES DA FAMÍLIA E EM DEFESA DA DOUTRINAÇÃO LIBERALISTA DAS NOSSAS CRIANÇAS.
Era noite de domingo quando fui até a TV colocar um DVD de pregações do Leonard Ravenhill para assistir quando percebi chegar tarde demais, pois minha amada já havia dominado o controle remoto e encontrava-se na cola de um filme que acabara de começar na TV: a animação "Valente". Inconformado, sentei ao lado dela e fiquei olhando para o aparelho enquanto maquinava um meio de convencê-la acerca do DVD. Ambos somos bem intolerantes quanto à Disney, contudo eu consigo ser ainda mais radical do que ela e, portanto; jamais iria parar para assistir à essa animação, tampouco trocar um sermão do Ravenhill por ela. Entretanto, após os 10 minutos que me concedi para formular meu "plano maquiavélico", percebi que não poderia parar de acompanhar aquela narrativa. Teria de ver aquele longa até o final para obter uma constatação, pois tive a impressão de que algo muito grave estava sendo transmitido ali.
Pode ser que alguém que tenha acompanhado com maior interesse a esse longa tenha percebido mais conceitos embutidos do que este que vos fala, porém tentarei expor aqui o máximo do que me recordo. Já em relação à farta apologia espírita-ocultista exercida pelo desenho (algo tão natural na Disney quanto seu notório uso de mensagens subliminares, diga-se de passagem.), não irei tocar. Quero me ater neste artigo unicamente em relação às terríveis ideias e ensinamentos de cunho feminista/gayzista (no fundo, ambos são a mesma coisa.) disseminadas ao longo da narrativa animada.
O tema central aparente em "Valente" é o destino humano. "Será que podemos mudar aquilo o que está traçado para nós?" - é a questão que corre todo o filme junto às falas da protagonista e músicas que carregam em suas letras frases do tipo "devemos ser valentes para sermos quem realmente somos", "minha alma livre está" ou "nosso destino está dentro de nós" . Todavia, quando reparamos nos detalhes e naquilo que situa-se camuflado perante nossos olhos, constatamos que o destino ao qual a princesa da trama (Merinda.) tanto se refere, na verdade não é o sinônimo de "sina", mas sim de "sexualidade". Como podemos identificar isso? Ora, basta mirar na personagem principal.
Merinda é uma princesa que não quer ter um príncipe. Uma princesa que caça manejando o arco e flecha como ninguém, tem o hábito de cavalgar, come frango com as mãos, domina técnicas de sobrevivência na selva e, em momento algum ao longo de toda a animação, demonstra qualquer tipo de atração pelo sexo oposto. Tudo bem que os pretendentes apresentados ao longo da trama, de fato, são um verdadeiro show de horrores. Contudo, eu afirmo que eles foram criados assim justamente com o propósito de maquiar a principal mensagem subliminar do desenho; para que todos pensem: "Ora, com tamanha falta de opção até eu iria preferir ficar só." Seria uma desculpa até aceitável, não fossem as demais características (já citadas.) e o simples fato de Merinda sequer sonhar com seu príncipe encantado, algo inerente à qualquer jovem de sua idade, ainda mais em se tratando de uma princesa. Diferente de toda adolescente, ela não demonstra qualquer incômodo ou desconforto em não ter um par romântico ou mesmo um interesse amoroso.
Contudo, o momento em que fiquei mais horrorizado (e onde também matei a charada.) foi na cena em que, após recusar seus pretendentes, a princesa tem uma dura discussão com sua mãe onde, apontando com uma faca para um quadro da família (mãe, pai e filhos reunidos.), a mocinha da história dispara(aos 28:10 min.):"Isto é injusto. Vocês só pensam no que querem, e não no que EU quero. Sai por aí me dizendo o que devo fazer, tentando me transformar em você, mas isso NÃO vai acontecer. VOCÊ É UM MONSTRO. NUNCA SEREI COMO VOCÊ. PREFIRO MORRER AO INVÉS DE SER COMO VOCÊ.
É quando, num acesso de fúria, Merinda corta o quadro (na verdade, um tapete.) ao meio, demonstrando claramente a que veio este filme: propagar, primeiramente, a divisão da família tradicional e, em seguida, seu fim. Detalhe: o rasgo feito na pintura é justamente entre o desenho da rainha e o da princesa. Desse modo, ao visualizarmos, vemos Merinda junto ao pai e seus irmãos, porém separada daquela que deveria ser sua única referência feminina, aquela de quem a jovem disse que jamais irá se assemelhar. Podem falar o que quiser, mas não creio que a disposição dos personagens na figura tenha sido mera coincidência. Por que, por exemplo, os filhos ou o rei não estão ao lado da rainha? Por que a matriarca está destacada do restante? Ora, só pode ser para enfatizar a identificação da menina em meio ao sexo masculino.
Outro fator interessante é que, ao dizer "não sou como você", Merinda não especifica do que, exatamente, está falando. Nem ela, nem o filme. A coisa simplesmente fica no ar(a grande maioria do público, provavelmente, teve uma interpretação rasa e banal, como o fato da menina ser aventureira ou algo do tipo.) e somente o entendimento de suas mensagens subliminares pode nos levar à uma resposta satisfatória.
No meio do longa, a mãe é transformada num urso e, de cara, identificamos um recado do tipo manipulador e revanchista: "Bom seria se todo conservador um dia fosse vitimado por uma maldição que o levasse a sofrer algum tipo de preconceito, como o que eles fazem conosco, os gays."
No final, prevalece a vontade daquela que afirmou preferir morrer do que ser feito a mãe, isto é, uma mulher de família zeloza e que valoriza o lar. Prevalece o desejo daquela que só se sente verdadeiramente feliz fora de casa, na rua e sem destino.
Felizmente, os criadores de "Valente" não foram tão vigilantes em relação à dispersão dos seus ensinos gayzistas e deixaram passar 3 pequenas verdades:
1- Merinda foi criada por uma mãe amorosa, porém tendo um pai ausente.
2- Merinda, de certo modo, recebeu uma criação liberal de seus pais (embora inconscientemente.) e cresceu habituada a sair sozinha na rua.
3- A criação de Merinda a levou a ser como é, e não seu DNA. Constatamos isso logo no início da narrativa, quando ela é estimulada por seu pai a brincar de arco e flecha ganhando um de presente e, mais tarde, ouvindo dele que seu destino é ser uma arqueira (aos 1:50 e 3:40.).
Espero que, após ler esta matéria, você; pai e mãe que sabiamente faz questão de ser o "monstro" apontado pela protagonista de "Valente", passe a acompanhar mais de perto aos "inocentes desenhos Disney" assistidos por seus filhos, afinal, nem sempre eu pegarei, por acaso, um desses passando na TV (até porque acredito que, depois dessa, nem a minha amada irá fazer tanta questão assim de vê-los...).
Leandro Pereira
Não vejo por esse lado, vejo pelo lado de que uma menina que sonha com sua independência e não aquela vida ruim que a mãe tem de cuidar de tudo sozinha, depois ela é mal criada e quando vê que prejudicou a mãe, logo se arrepende e corre para consertar o erro. Muito inteligente entendeu o mal que fez, mostrou para mãe o que estava errado..... A boca fala o que o coração está cheio. Concordo com as mensagens subliminares, porém mostramos aos nossos filhos o lado bom da coisa
ResponderExcluirSim, Priscila, esta é a mensagem que eles querem que enxerguemos. Todavia, quando analisamos o conjunto da obra, ou seja, tudo aquilo que a Disney sempre produziu e continua produzindo(além do envolvimento público da empresa em diversas campanhas LGBT's e no patrocínio de paradas gays.), fica claro que a intenção deles é outra, por mais que possamos fazer força para crermos no oposto.
ResponderExcluirMuito boa a percepção
ResponderExcluir