Por que nenhum líder universalista fala abertamente de seu universalismo? Por que eles não deixam isso claro através de seus sermões ou mesmo no nome da instituição? Por que não decoram seus templos com itens de ritos afro, símbolos da Nova Era ou imagens católicas? Por que já não recebem seus visitantes explicando que a pessoa não precisa ser cristã, que não precisa se converter e que pode, portanto, continuar perfeitamente abraçada ao paganismo que sempre a acompanhou? Por que eles já não ensinam logo de cara que toda a base do cristianismo evangélico, que até mesmo os leigos conhecem, não significa rigorosamente nada na doutrina que ensinam? Por que não declaram a plenos pulmões que apoiam o socialismo e seu pacote de depravação?
Por que sempre precisam embutir os conceitos em que realmente acreditam no meio de mensagens cujo tema, a princípio, seria outro? Por que difundem seu ecumenismo sempre através de meias palavras aqui, meias palavras ali? Por que preferem tanto dar a entender, ao invés de simplesmente assumirem?
Enfim, por que precisam se travestir de cristianismo, quando a Bíblia, para eles; não passa de mais uma figurinha em seu imenso álbum relativista de crenças e dogmas repletos de "beleza", "poesia" e "humanismo"?
Ah, lembrei: sem a fachada de "igreja cristã", como eles atrairão fiéis, não é mesmo? Se puserem o nome de "Igreja Cristã Ecumenismo do Amor", aqueles que estão à procura de uma igreja "de crente" (que é o público alvo), obviamente não se darão ao trabalho de visitá-la. Se o corpo ministerial for composto por nomes como "presbitério xamânico", ""babalopastorado" ou "bolchediaconato"; não conquistarão nem mesmo aqueles que atualmente se identificam com tais religiões e ideologias, já que não trocarão o original por uma cópia tosca.
É preciso, portanto, fazer a coisa como um sapo na panela: deixe-o pensar que está tomando um banho quente até que, no momento em que ele perceber estar fervendo, já será tarde demais. Exatamente o mesmo se dá nessas denominações da Nova Ordem Mundial chamadas de igrejas: quando o membro finalmente percebe no que consiste a doutrina do lugar; os laços de amizade já foram estabelecidos, o prestígio dentro daquela comunidade já foi conquistado, supostas bençãos adquiridas na vida da pessoa são automaticamente relacionadas a sua comunhão naquele local e, principalmente; a mente já foi condicionada a ouvir apenas aquele tipo de mensagem melosa, rebuscada e de pouquíssima base bíblica.
Ora, ora... quem diria que entidades tão repletas de "ternura", "amor", "defesa social" e "altruísmo" necessitem tanto assim de uma estratégia de marketing tão hipócrita?
Leandro Pereira
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