quarta-feira, 29 de novembro de 2017

VEGETARIANOS E VEGANOS: AGRADEÇAM AO BOM E VELHO CAPITALISMO



Se tem alguém que não deveria ser socialista em hipótese alguma, são vegetarianos e veganos. Ora, uma regra de ouro que existe em qualquer lar onde a criança não seja excessivamente mimada é: "todos devem comer o que tem para comer. Quem não quiser comer o que tem, fica com fome." Contudo, estranhamente vegetarianos e veganos acham que o mundo inteiro deve se adaptar a eles e... não é que, de fato, o planeta está se rendendo aos caprichos deles? Restaurantes, gôndolas de mercado, programas de culinária, livros de receitas, bufês, fabricantes, produtores... praticamente todos os segmentos relacionados direta ou indiretamente à comida, atualmente, estão fazendo a mais absoluta questão de paparicar às almas evoluídas que não comem carne; porém não por identificação com a causa, e sim pelo capitalismo que eles tanto odeiam. É a existência de pessoas interessadas em ganhar dinheiro junto a um mercado aberto que lhes permite oferecer serviços dos mais variados, que torna possível o estilo de vida vegetariano/vegano.
Definitivamente, se o planeta fosse uma grande sociedade comunista, esse pessoal iria passar por maus bocados ao ter de manter uma dieta desprovida da diversidade de receitas gourmetizadas que temos hoje em dia, pois uma coisa é ser vegano comendo em restaurante fino e tendo uma empregada em casa para comprar (visto que vegetais precisam ser sempre frescos) e preparar à miscelânia de manufaturas e produtos que seu lucro pessoal (que coisa, não?) pode pagar; outra bem diferente é ser isso tendo de comer diariamente ao que o salário médio de um brasileiro permite (vegetais básicos; alface, cenoura, chuchu...) e precisando arrumar tempo para ir ao sacolão cotidianamente, o que também não cabe na carga horária média de um trabalhador brasileiro. Não à toa, é raro ver um vegetariano/vegano que não seja rico, filhinho de papai, ou que viva numa comunidade rural onde os mais velhos (aposentados) trabalhem para manter o cardápio de sua população em dia (isto é, algo que só funciona num mundinho alternativo criado artificialmente por pessoas que pensem igual, não na vida real).

Leandro Pereira

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