segunda-feira, 12 de março de 2018

MULHERES, QUEIRAM O PODER DE ENDIREITAR NOSSA CULTURA, NÃO O DE COOPERAR EM SUA DEGRADAÇÃO

Resposta de uma mulher ao caos sexual

24 de janeiro de 2018

"As mulheres jovens devem exigir namoro
e compromisso como condição para o sexo", diz Anna Freeman, de 28 anos, do Reino Unido. É o que as mulheres querem. É hora delas começarem a ouvir seus próprios instintos, em vez dos meios de comunicação mentirosos e a pressão masculina. 

por Anna Freeman 
(henrymakow.com)

LONDRES - Recentemente, uma amiga me olhou horrorizada quando mencionei que um casal conhecido nosso teve um bebê. "Eles tiveram um bebê?" - Ela repetiu com voz rouca. "Não posso acreditar..." Fiquei perplexa perante o questionamento dela: - "Por que não? Eles são casados, têm quase trinta anos, então qual é o problema?" - "Bem", ela respondeu, com o desgosto gravado em seu rosto. - "Eu só pensei que eles eram mais inteligentes do que isso!" - Bem-vindo à distopia feminista do século XXI - onde ter um bebê provoca horror e uma família é considerada estupidez.


As mulheres britânicas na faixa dos vinte a trinta anos, em geral, consideram que as crianças e a família são uma doença antiquada causada por ignorância, pobreza e falta de controle de natalidade. Por isso acham que as mulheres inteligentes devem evitar essa doença indescritível a todo custo, de modo que o divertimento de suas vidas fúteis não seja tocado. O "divertimento" tornou-se o último bastião, o emblema irrepreensível da vida moderna. Todos os outros valores, todos os indicadores de uma sociedade civilizada e sadia são sacrificados e esquecidos, considerados "chatos" - enquanto as regras da "diversão" permanecem sob uma supremacia implacável e incontestável. "Diversão" passou a ser um eufemismo para licenciosidade sexual; um termo que está assumindo formas cada vez mais onerosas e orwellianas, uma vez que a sexualidade se torna uma escuridão indefinível onde todos podem fazer tudo com todos sem nenhum compromisso ou conseqüência.

A maioria das mulheres com menos de 30 anos agora se considera "bissexual" e orgulha-se de erradicar a distinção entre amigos e namorados, enquanto que as homossexuais autoproclamadas passam as noites beijando e tateando suas amigas só porque se trata de algo irônico e divertido. Os homens promíscuos sabem que podem sair e dormir com inúmeras mulheres sem nunca precisarem contactá-las novamente, pois tudo é legal e "divertido". Mas há um pouco de problema com toda essa diversão - ninguém está realmente tendo nenhuma. Sob a hipérbole presente nas fotos do Facebook, há uma verdade feia e sem adornos: que esta é uma geração quebrada de pessoas miseráveis. Todo mundo está sofrendo o horror incessante de ser forçado a transformar sua humanidade em outra coisa - algo fabricado, programado e muito abaixo do humano. 

RESPOSTA PESSOAL
Eu deveria ter me encaixado perfeitamente nessa insanidade projetada; meus antecedentes deveriam ter me tornado uma garota-propaganda dela junto a um esquerdista ateu, um ateu efeminado ou uma feminista rabugenta. Meus pais foram divorciados antes mesmo de saberem como se soletra isso. Eu cresci com todas as mensagens usuais sobre sexo - que os homens são inferiores, que o casamento é monstruoso e que peixes não andam de bicicleta -. No entanto, aos 13 anos eu ainda mantinha todas as típicas fantasias românticas, modestas e tímidas que meninas de qualquer parte do planeta sempre têm.
Adolescentes adoram meninos e acham tudo sobre eles infinitamente fascinante e incrível (basta reparar em qualquer revista adolescente: o nível de detalhes pessoais acerca de cada membro da boyband do momento envergonharia até a CIA).
Longe do paradigma midiático moderno onde o homem frouxo fica salivando atrás de uma mulher marrenta, a realidade é o oposto - as meninas são tímidas e assustadas com relação aos meninos. Elas os admiram e adoram. E a fantasia do cavaleiro valente de armadura brilhante ainda é uma realidade para elas.


O problema é que, infelizmente, a tão esperada cena do beijo do príncipe encantado, quando finalmente chega, costuma vir de modo grosseiro. Certamente assim foi para mim. A ambiguidade casual de tudo, a falta de regras ou restrições e o comportamento quase animalesco me deixaram atordoada e desconcertada. Passei por todas as etapas do romance, fiz o que pensei que era bom para mim, mas acabei ficando cada vez mais confusa, ferida e raivosa, já que meus relacionamentos foram por água abaixo sem uma explicação plausível.


A verdade é que os homens foram danificados e se tornaram disfuncionais em todos os aspectos da vida moderna, então a última coisa que eu poderia vislumbrar seria criar qualquer tipo de família com eles - mesmo que eu pudesse garantir um casamento indissolúvel (e ninguém é um defensor mais ardente de pais ficarem juntos do que aqueles cujos pais se divorciaram). Olhei para minhas amigas e vi que suas vidas pessoais estavam totalmente ou quase destruídas. Eu assisti seus conflitos emocionais ao recorrerem desesperadamente ao uso de pílulas abortivas e, claro, abortos cirúrgicos. Eu observei o quanto os machos tratam as mulheres como seres intercambiáveis, isto é, apenas estátuas propícias para uma boa noite de lazer.


CONCLUSÃO
Eu finalmente decidi que isso não era mais para mim. Então, aos 27 anos, simplesmente optei por não ter relacionamentos. Nada de namoro, nada de homens, nada além de amores platônicos. Sempre gostei de homens, por isso já fiz grandes amizades com eles - mas, sem uma transformação social radical, não conseguiria vê-los como algo mais que bons amigos. 


Mais e mais pessoas estão chegando a esta conclusão - que o sexo oposto simplesmente não compensa o aborrecimento. É mais fácil, mais simples e mais saudável apenas estar sozinho. O fato das pessoas se sentirem assim é uma denúncia evidente de quão enferma a nossa sociedade se tornou. Os seres humanos não são projetados para o isolamento ou o individualismo - eles são projetados para relacionamentos fortes e significativos mediante compromisso mútuo, casamento e filhos. Mas a única maneira de recuperar esses valores é restaurando os padrões de modéstia, decência e respeito que se costumava promover. E isso só pode acontecer se as mulheres insistirem em compromissos baseados em amor, ao invés de sexo.


As mulheres acreditam que não podem mais perseguir esses padrões porque, se o fizerem, os homens simplesmente optarão por outras que sejam "mais fáceis" - o que é exatamente o motivo pelo qual as mulheres precisam se unir: apoiar-se mútua e fortemente para manter a dignidade e os padrões diante de todas as pressões e perversidades modernas. No final das contas, são essas mulheres que os homens realmente respeitam e com quem assumem compromisso. A maioria dos homens prefere assim, na realidade. Os homens podem até desfrutar desta cultura de sexo casual, mas sabem que ela somente toca seus instintos primitivos. Não os completa intelectualmente, sentimentalmente e humanamente. Os homens atuais são tão escravizados e oprimidos quanto as mulheres. São as mulheres que têm a chave para restaurar os valores reais e reestruturar a sociedade com base em decência e respeito, recusando-se a colaborar com sua própria destruição. Isso é possível, realmente poderia acontecer - se apenas as verdadeiras pioneiras do sexo feminino avançassem e dissessem o que querem. No momento, parece que elas estão muito cansadas, muito envergonhadas, ou simplesmente intimidadas pelo poder dos meios de comunicação de massa, para que possam se manifestar. Espero que encontrem uma voz em breve. Talvez esse seja um bom começo.

Segue o belo comentário da leitora Annette no blog www.henrymakow.com/

Achei excelente este artigo da Anna Freeman em seu site hoje. Ela fala tudo o que precisa ser dito, e muito bem. Lembro-me de querer me guardar para o casamento quando eu estava no Ensino Médio, mas a pressão, mesmo na década de 70, era esmagadora. Se você não fizesse sexo, você era um tipo de beata da Idade das Trevas. Pelo menos naquela época era possível contar com um namorado constante em vez de algum tipo de "ficante". Sinto muito por todos os jovens, mas especialmente pelas meninas, já que foram transformadas contra sua própria natureza. É esperançoso ver algumas, como Anna, afirmando sua dignidade e sanidade no meio desta cultura satânica impugnada no Ocidente. Muitas vezes já pensei, inclusive, que os antigos europeus tinham razão; nenhuma jovem podia sair com um homem não escolhido por seus pais. 

O fato é que as meninas jovens são ingênuas, vulneráveis, idealistas e esperançosas para o amor. Se não forem assim, então é porque já estão danificadas ou moldadas por alguma lavagem cerebral. É importante que as jovens sejam moças incomuns e busquem se autoconhecer, de modo a defenderem suas virtudes e persistirem no objetivo de não fazer sexo fora do casamento. A menos que seja para ensinar a juventude que é imoral usar outro ser humano meramente para satisfazer seus caprichos sexuais; o sexo deve ser um assunto sério abordado unicamente visando o vínculo matrimonial e a procriação. 

Fonte: https://www.henrymakow.com/anna.html
Tradução e edição: Leandro Pereira

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