É muito comum vermos ateus e pagãos papagaiarem que o cristianismo estimula ódio, agressividade, opressão e avareza entre as pessoas. Geralmente eles mandam esse clichê quando se referem a casos extremos onde cristãos meramente nominais cometeram barbáries (inquisição católica, nazismo, invasão ao Iraque, etc...), ou às extravagâncias presentes no Vaticano e na vida dos pregadores da prosperidade; ao passo que tratam os adeptos do orientalismo como seres cheios de iluminação, verdadeiros arautos da paz e da pureza humana.
Ora, não é de hoje que surgem ocorrências de atrocidades e crimes dos mais diversos graus praticados por seguidores de doutrinas e filosofias que não retiram a "paz" e o "amor" da boca. Infelizmente, não são tão divulgados e martelados no seio social quanto os desvios de conduta de alguém que afirme crer na Bíblia Sagrada, porém nada que um pouco de boa vontade e honestidade intelectual da parte de quem deseja inteirar-se não resolva. Enfim, estou dizendo isto porque, neste mês, estreia no Netflix um documentário em 6 partes sobre o culto de OSHO, uma seita dos anos 1980 fundada pelo guru Bhagwan Shree Rajneesh e estabelecida no Oregon (EUA) mediante a compra de um amplo território no qual foram cooptadas inúmeras pessoas entusiasmadas pelo movimento hippie, a explosão da Nova Era e a (até então) recente revolução sexual.
O produto só não foi mais trágico do que o experimento socialista/novaerense de Jonestown, porém assim mesmo resultou numa base militar armada com tecnologia de ponta e no primeiro ataque terrorista biológico da América. Detalhe: Rajneesh ostentava um luxo que fazia o Edir Macedo parecer um menino vendendo bala na rua. Nunca é demais lembrarmos que o homem não se livra de sua natureza caída só porque assume uma fachada pacifista.
Leandro Pereira
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