Com Mourão, Bolsonaro ganha:
1- Garantia de que não será morto ou alvo de impeachment, uma vez que, agora, tirando o capitão de cena, quem assume é ("só") o general.
2- Força para pressionar o STE quanto a uma apuração honesta dos votos, já que agora entrou no jogo nada mais, nada menos que um sujeito reverenciado por nossas Forças Armadas.
3- Boa parte dos votos brancos e nulos dos intervencionistas, visto que agora temos um vice-presidente conhecido por defender publicamente a intervenção militar (evidente que isso não garante que haverá uma, mas no mínimo põe uma faca no pescoço do Congresso, bem como de qualquer outro setor aparelhado pela esquerda que, porventura, pense em alguma gracinha contra Bolsonaro).
4- Boa parte dos votos anti-Nova Ordem Mundial, considerando-se que Mourão foi o cara que teve coragem de discursar - dentro de uma loja maçônica - contra o eminente maçom Michel Temer, fato que constrangeu a todos os presentes na ocasião e, sem dúvida, desagradou bastante à ordem (o bastante para que sua exoneração e reserva tenham sido postas em ação a toque de caixa, isto é, nos 5 meses que se seguiram).
Enfim, só sei que, daqui para frente, a esquerdalha perceberá que, perto de seu vice, Bolsonaro é um ursinho de pelúcia.
Leandro Pereira
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