Agora, se existe algo muito positivo na presença de Daciolo nestas eleições, sem dúvida é a evidência da força do eleitorado evangélico, bem como da popularidade que o ativismo anti-NOM possui entre nossa população. Bastou o sujeito aparecer em rede nacional falando contra Nova Ordem Mundial e maçonaria sob um vocabulário tipicamente protestante para que, literalmente do dia para a noite, ele não somente deixasse de ser ignorado pelas pesquisas, como ultrapassasse João Amoedo e Guilherme Boulos (sendo esse último a bola da vez do partido mais histérico e atuante da nossa esquerda).
Ora, se considerarmos que boa parte dos eleitores de Bolsonaro, que está liderando com folga as pesquisas, são precisamente evangélicos e pessoas anti-globalistas, e que a sobra desse público foi capaz de alavancar a campanha de um candidato que era desconhecido até duas semanas atrás; fica patente o tamanho do poder desse segmento em nossa sociedade.
Leandro Pereira
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