Há quase 100 anos temos desfiles de escolas de samba no Brasil sob os mais diversos temas sendo que, em épocas recentes, os enredos começaram a abordar também causas ideológicas. De lá para cá, presenciamos a toda sorte de protestos e mensagens conscientizantes. No próprio carnaval de 2018, aliás, tivemos a Mangueira atacando o prefeito do RJ, a Paraíso do Tuiuti com uma apresentação descaradamente comunista, bem como a Império de Casa Verde homenageando à Revolução Francesa e lançando uma ala LGBT.
Ora, com tamanha sede de justiça social, por que será que não vimos ainda a prostituição infantil e o tráfico de drogas como alvos dos manifestos desses carnavalescos?
Leandro Pereira
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