Uma das coisas mais ridículas que a maioria esmagadora das igrejas fazem são os chamados "encontros de casais". Para quem não conhece, tratam-se de reuniões entre casais (que podem variar entre uma simples dinâmica de grupo e um retiro recheado de atividades sentimentalistas) sob a justificativa de reforçar os laços matrimoniais ou ajudar casamentos em crise. O problema é que esses eventos, ao proporem tais atividades, partem de conceitos e valores meramente seculares. Ora, que tipo de elementos o mundo propaga como receita para manter um relacionamento estável? São vários, todos estabelecidos sobre o tripé: homem, romantismo e auto-realização. Desse modo, ao adotar esses itens e adaptá-los para uma "versão evangélica", o que as igrejas fazem é comprar a ideia antibíblica de que um casamento seja antropocêntrico, e não teocêntrico, ou seja; de que tenha de sustentar-se mediante a vontade, os anseios e os caprichos do casal, e não a Deus.
Não por acaso, o que vemos em encontros de casais? Joguinhos infantis e estímulos românticos com o fim de agirem sobre o ego e a vaidade dos pombinhos como se eles não passassem de criancinhas numa colônia de férias (e criancinhas ímpias, ainda por cima, uma vez que o que se encontra determinado nas Escrituras não é o suficiente para persuadi-los). Existe, inclusive, uma grande denominação dona de um mega-templo onde, segundo relatos, são postos filmes pornográficos para os maridos assistirem e, em seguida, irem para o quarto com suas esposas. É uma exceção? Não tenha dúvida. Entretanto, é também um bom exemplo do tamanho que pequenos monstros podem atingir quando alimentados.
As Escrituras são claras ao ensinarem a razão de um casamento ter de ser indissolúvel: a vontade de Deus. Sendo assim, ao se apropriarem de técnicas humanistas como forma de convencerem seus fiéis acerca da importância do matrimônio, as igrejas; além de estarem mentindo, omitindo o ensino bíblico e concedendo primazia à carne no lugar do Criador; fatalmente trazem para o ambiente cristão uma cultura que, mais tarde, se voltará contra elas mesmas (principalmente se forem igrejas fundamentalistas); uma vez que a mesma receita usada pelo mundo para o sucesso matrimonial é também a causa da epidemia de divórcios que assolam esta geração: a dependência do tripé homem, romantismo e auto-realização. Então, quando um dos 3 começa a falhar, geralmente a crise afeta aos demais. Pronto: eis aí a famosa "crise conjugal". Contudo, não passa de uma crise conjugal carnal e satânica, visto que o tripé bíblico para o casamento é justamente o oposto: Deus, família e altruísmo.
Enfim, quando os pastores entenderem (e ensinarem) que homem, romantismo e auto-realização devem ser a cereja, e não o bolo; naturalmente serão menos confrontados por divórcios entre suas ovelhas, já que os mesmos compreenderão a existência de algo profundamente espiritual e muito maior do que suas vidas quando o assunto é matrimônio. Deixarão, portanto, de usarem qualquer pretexto que esbarre no tripé secular (muito influenciado, diga-se de passagem, por ideologias demoníacas como feminismo e marxismo) e se unirão sob a certeza de que sua aliança, antes de ser entre si, é com o próprio Altíssimo.
"De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos.
Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela,"- Efésios 5.24-25
Leandro Pereira
Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela,"- Efésios 5.24-25
Leandro Pereira
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