Adão e Eva viviam num paraíso, mas só se deram conta disso quando o perderam. A sociedade pré-diluviana habitava um planeta de características naturais invejáveis que jamais foram vistas novamente, porém morreram sem jamais terem noção do quão bondoso o mesmo Deus que os matou vinha sendo em permitir que vivessem numa criação tão maravilhosa. Não é impressionante a dificuldade que o homem tem de ficar satisfeito com o que recebe do Senhor? Não importam os milagres diários, não importam os livramentos espetaculares, não importam as lições já vividas (e que deveriam ser aprendidas): sempre existirão os murmuradores do deserto, almas sem sossego que não conseguem repousar na Paz de Cristo e constantemente dispostas a inventarem pretextos que acobertem sua ingratidão com aquilo o que recebem dos céus.
"E um deles, vendo que estava são, voltou glorificando a Deus em alta voz; E caiu aos seus pés, com o rosto em terra, dando-lhe graças; e este era samaritano. E, respondendo Jesus, disse: Não foram dez os limpos? E onde estão os nove? Não houve quem voltasse para dar glória a Deus senão este estrangeiro?"- Lucas 17.15-18
Leandro Pereira
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