sexta-feira, 14 de abril de 2017

"FOGO DE AVIVAMENTO" OU "FOGO DO INFERNO"?




Prestem bastante atenção ao cartaz abaixo. Nele, nós vemos o anúncio do último congresso da igreja "Plenitude dos Últimos Dias" do auto-proclamado apóstolo Agenor Duque que, atualmente, vem se consolidando no cenário evangélico nacional como uma versão ainda mais herética e demoníaca do que elementos como Edir Macedo, Valdemiro Santiago, R.R.Soares e suas respectivas denominações. 

Desmascarados pela revista "Época", Agenor e sua esposa Ingrid Duque (a mesma que pede a seus fiéis que toquem nos seus pés se quiserem receber bençãos) recebem anualmente um outro sacerdote de Satanás chamado Benny Hinn (que provavelmente já está completamente desmoralizado na América e, agora, busca arrebanhar trouxas aqui no Brasil usando Agenor como seu porta-voz) para juntos realizarem esse evento onde, em todas as edições produzidas até aqui, a nata da igreja pentecostal brasileira participou. Até mesmo nomes já consagrados na música gospel e que teoricamente não teriam motivo algum para toparem cantar nessa reunião infernal que não seja um amor ao dinheiro doentio (ou um compromisso oculto com as trevas) estão lá comunicando com as obras infrutuosas das trevas. 

E não para por aí. Junto a Agenor e Hinn, estavam também certos políticos conservadores frouxos como o Marco Feliciano (que agora considera o catolicismo genuinamente cristão e virou pupilo de um filósofo pagão) e o tal Cabo Daciolo (a quem muitos ficam paparicando nas redes sociais apenas porque vive dando uma de "profeta" em seus discursos no plenário da Câmara). Diga-se de passagem, não custa lembrar que o mesmo Agenor já foi defendido e exaltado por Julio Severo, o ativista metido a teólogo que incrivelmente é capaz de atacar o socialismo (com toda a razão e eficiência que lhes são devidas), porém defendendo com unhas e dentes a toda esta podridão. Pergunta: se um evento como este consegue reunir, ano após ano, os principais líderes, cantores e formadores de opinião do pentecostalismo brasileiro; não seria sensato concluir que existe algo de muito grave e errado com esse sistema teológico?


Leandro Pereira

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