domingo, 14 de maio de 2017

HENRY MAKOW: LEMBRANÇAS E REFLEXÕES SOBRE SUA FALECIDA MÃE

Minha Mãe: O Amor é o Sacrifício do Eu

14 de maio de 2017


Dia das Mães

Pelo seu exemplo, minha mãe, 
Helen Iskowicz Makow (1919-1983), 
ensinou-me que o "amor" significa sacrifício e altruísmo. Entretanto, eu não aprendi a devolver esse amor 
até que fosse tarde demais.

(Atualizado a partir de 10 de maio de 2014)
Por Henry Makow Ph.D.

Pelo fato dos Illuminati estarem tornando as mulheres jovens impróprias para o casamento e a maternidade, fico feliz em ver que o Dia das Mães ainda existe. Os restaurantes, por exemplo, ficam cheios de reservas para famílias que se preparam para honrar suas matriarcas por seu sacrifício.
Meu maior arrependimento é que nunca expressei meu amor à minha mãe antes dela morrer em 1983 de câncer de mama, quando eu tinha 33 anos. Acho que ela sabia que eu a amava, mas eu ainda estava muito centrado em mim mesmo para retribuir à altura. Eu me lembro, com certo constrangimento, de estar sentado em seu quarto de hospital onde, ao invés de dar atenção à ela, estava imerso assinando a papelada da internação durante uma visita estendida. Quando as pessoas estão morrendo, não podemos realmente dizer adeus. Queremos manter a esperança de recuperação. 


(Acima: a família nuclear é o alicerce de uma sociedade saudável. Papai tirou esta foto nossa.)


Minha mãe mostrou-me como uma mulher traz o amor ao mundo por sua dedicação altruísta a seu marido e crianças. Quando alguém se sacrifica totalmente por você, quando alguém age incondicionalmente para você, você não pode deixar de amá-lo com todo o seu coração.


Chega a ser redundante dizer que as mães são os heróis desconhecidos da sociedade. Elas fazem o difícil e ingrato trabalho de cuidar e educar as crianças tanto na doença, quanto na saúde.
O credo de minha mãe era servir primeiro o marido, em seguida as crianças, em terceiro lugar nosso país (Canadá) e, por último, Israel. Ela mesma não estava em sua lista de prioridades.


Ela nunca exigiu nada em troca e, como resultado, nós abusamos de sua boa vontade. Todos nós a exploramos.

Ela era tão altruísta que eu me lembro de uma vez quando ela deixou de comer carne na janta para que não faltasse para o resto da família.


Uma vez, quando eu tinha onze anos e fiz uma aparição na TV em NYC para o programa "Pergunte a Henry", um produtor nos levou para passear em seu pequeno carro conversível. Então, sofremos um acidente, porta do carro se abriu e minha mãe caiu sobre o asfalto. Eu gritei em pânico: "Mãe!" Felizmente, ela não estava ferida. Um tempo depois, ela comentou, com grande satisfação e surpresa: "Você me ama".
Por que tivemos de sofrer um acidente para que ela percebesse isso?


Minha mãe não terminou o Ensino Médio e não leu livros. Mas ela tinha uma coleção de selos sofisticada e dominava uma técnica de tingimento artístico e artesanal de tecidos chamada "batique".


Quando eu tinha oito anos de idade, contei à ela sobre um incidente ocorrido na escola. Ela me disse para ser forte e defender o que é certo. Isso é chamado de "coragem moral", ela disse. Você não aprende isso na escola. 

Deus a abençoe.

Tradução: Leandro Pereira

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