segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

LULA: UMA AMEAÇA AO CRISTÃO BRASILEIRO





De tudo o que se falou sobre a questão "Lula" nos últimos dias, creio que o mais grave foi algo que o Marco Antonio Villa revelou em seu programa na Jovem Pan. Comentando acerca do discurso que o ex-presidente fez num teatro do Leblon (RJ) pouco antes de seu julgamento - mais precisamente na semana em que estourou na internet a notícia de que a Bolívia passaria a proibir o cristianismo em seu território - o historiador chamou a atenção para o blazer que Lula usou na ocasião: o mesmo que Evo Morales veste em seus pronunciamentos públicos. Diga-se de passagem, o blazer que o ex-presidente brasileiro tem é justamente um presente do ditador boliviano. Para mim, o recado não poderia ser mais claro e assustador. Na semana em que a Bolívia anuncia seu novo código penal anticristão, nosso candidato à presidência de maior apelo popular se junta à classe mais anticristã do Brasil (a artística) e faz uma homenagem velada a Morales. E de pensar que ainda tem cristão que vota nesse sujeito...

Leandro Pereira

sábado, 27 de janeiro de 2018

NOVELA APOCALIPSE E A CHACINA DO CEARÁ



Na última cena da novela Apocalipse de sexta-feira (26/01) vimos uma sequência onde, do nada, um sujeito dentro de uma casa noturna é dominado por um demônio e realiza um massacre atirando com uma submetralhadora em quem vê pela frente. Quatro horas depois, já no mundo real, aconteceu a maior chacina da história do Ceará (até o momento fala-se oficialmente de 14 mortos, mas pessoas do local disseram terem sido, no mínimo, 18) onde, numa casa noturna, membros de uma facção do tráfico metralharam a clientela.

Uma das testemunhas disse: "parecia um filme..." Na verdade, parecia uma novela, meu caro.

Leandro Pereira



LINK PARA ASSISTIR À CENA DA NOVELA AQUI

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

FAMÍLIA BBB: UM LEMBRETE DO PODER DE CHOQUE QUE NÃO DEVEMOS PERDER


Espero que, dentro de 10 anos, quando tivermos grupos militantes de apoio às minorias incestuosas, casamentos incestuosos sendo juridicamente aprovados e defendidos "em nome do amor" por toda a mídia; bem como uma espiral do silêncio consolidada sobre a entrada do incesto no leque do politicamente correto, não nos esqueçamos DO CHOQUE que HOJE nosso país está tendo com a família promovida pela rede Globo em seu Reality. Por que estou dizendo isso? Ora, porque dentro de pouco tempo o tema será debatido pelos veículos de imprensa como foram um dia o adultério, o divórcio, o aborto, a homossexualidade, o casamento gay, a adoção gay e a ideologia de gênero. A vitória desse pessoal reside em tornar a sociedade insensível quanto às suas pautas. É sempre assim: quando o Godzilla filhote passa a ser visto como algo natural (mesmo por aqueles que discordem de sua existência), a elite satânica então trata de inserir o Godzilla pai no jogo. Desesperados perante o pai, os conservadores idiotas passam a fazer vistas grossas para o filho (pois seu poder de choque, agora, reside naquele que acaba de chegar). Tal dinâmica nunca mudou, sendo por isso que insisto em afirmar que, mais impactante do que o conservadorismo numa civilização, é a presença de pessoas cheias do Espírito Santo. Ao contrário do relativismo conservador, a Palavra de Deus é absoluta e atemporal.
Leandro Pereira

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

REFUTANDO O ÓLEO DE PERO... DIGO, O ÓLEO UNGIDO DO PENTECOSTALISMO



"Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor; E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados."- Tiago 5.14-15
Os versículos acima formam o texto-base utilizado no pentecostalismo para defender a prática da unção com óleo como amuleto de proteção, poder de cura ou combatedor de demônios. Todavia, Tiago estava mesmo ensinando isso àqueles cristãos? Eis algumas considerações que os líderes carismáticos costumam ignorar sobre o tema:
1- Já repararam no destinatário da epístola?
Tiago, servo de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, às DOZE TRIBOS que andam dispersas, saúde.- Tiago 1.1
Mas, sobretudo, MEUS IRMÃOS, não jureis, nem pelo céu, nem pela terra, nem façais qualquer outro juramento; mas que a vossa palavra seja sim, sim, e não, não; para que não caiais em condenação.- Tiago 5.12
Percebam: Tiago está falando com judeus convertidos a Cristo (primeiro menciona as 12 tribos de Israel; depois os chama de "irmãos", uma expressão que notoriamente só é dita entre crentes). Portanto, mesmo que houvesse aqui um ensino doutrinário quanto à ministração de óleo para fins sobrenaturais, certamente ela não seria a torto e a direito conforme presenciamos no carismaticismo, e sim UNICAMENTE ENTRE SERVOS DE CRISTO.
2- A palavra grega traduzida por "doente" no versículo 14 é "astheneo", que se aplica tão somente a "ausência de força emocional" (estafa mental, angústia, pânico e tristeza), não a males físicos. Já o "doente" do versículo 15, é uma outra palavra no grego, porém com um significado que de maneira alguma conflita com o de astheneo: "kamno" (exausto, esgotado). Portanto, mesmo que houvesse aqui um ensino doutrinário quanto à ministração de óleo para fins sobrenaturais, certamente ela não seria a torto e a direito conforme presenciamos no carismaticismo, e sim UNICAMENTE PARA ENFERMIDADES DA ALMA. Obs: não custa lembrar que, quando ficou triste por conta de uma profecia assustadora que recebeu, Daniel sofreu de uma agonia que durou três semanas. Ao frisar o desleixo com sua saúde durante aquele período, o profeta mencionou o fato de "não ungir-se".
No terceiro ano de Ciro, rei da Pérsia, foi revelada uma palavra a Daniel, cujo nome era Beltessazar; a palavra era verdadeira e envolvia grande conflito; e ele entendeu esta palavra, e tinha entendimento da visão. Naqueles dias eu, Daniel, estive triste por três semanas. Alimento desejável não comi, nem carne nem vinho entraram na minha boca, NEM ME UNGI COM UNGUENTO, até que se cumpriram as três semanas.- Daniel 10.1-3
E quanto ao "óleo de alegria" que virou hit gospel? Acham mesmo que se trata de uma metáfora sem fundamento real? Definitivamente não. Embora seja, de fato, metafórico que Deus nos unja com óleo, não é a existência de um óleo realmente aplicado para a melhora do humor (pesquisem por "aromaterapia").
Amaste a justiça e odiaste a iniqüidade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu Com óleo de alegria mais do que a teus companheiros.- Hebreus 1.9
Tu amas a justiça e odeias a impiedade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria mais do que a teus companheiros.- Salmos 45.7
3- Qual o contexto histórico por trás dessa unção com óleo? Entre os judeus (e muitos outros povos) da Antiguidade havia toda uma cultura com base na utilização de unguentos. Simplesmente eles eram tão parte da vida daquela civilização quanto a indústria farmacêutica é da nossa hoje. Usava-se unguento para tudo: ritos religiosos, culinária, higiene pessoal, perfumaria, tanatopraxia e, principalmente, terapias medicinais. Se atualmente nos parece exótica (e, sendo assim, misteriosa e automaticamente atraente) a ideia de se passar unguentos no corpo, na época em que Tiago escreveu sua carta isso era algo extremamente corriqueiro, banal. O fascínio que a recomendação de Tiago exerce sobre pentecostais, certamente não esteve sobre os crentes a quem ela foi originalmente dirigida. Na própria Bíblia, aliás, vemos várias ocasiões cuja aplicação dos óleos claramente não é com fins espirituais.
E, chegando a vez de cada moça, para vir ao rei Assuero, depois que fora feito a ela segundo a lei das mulheres, por doze meses (porque assim se cumpriam os dias das suas purificações, seis meses com ÓLEO DE MIRRA, e seis meses com especiarias, e com as coisas para a purificação das mulheres),- Ester 2:12
Assim como as moscas mortas fazem exalar mau cheiro e inutilizar o UNGUENTO DO PERFUMADOR, assim é, para o famoso em sabedoria e em honra, um pouco de estultícia.- Eclesiastes 10.1
Que belos são os teus amores, minha irmã, esposa minha! Quanto melhor é o teu amor do que o vinho! E O AROMA DOS TEUS UNGUENTOS do que o de todas as especiarias!- Cânticos 4.10
Ora, pois, não é Boaz, com cujas moças estiveste, de nossa parentela? Eis que esta noite padejará a cevada na eira. Lava-te, pois, e UNGE-TE, e veste os teus vestidos, e desce à eira; porém não te dês a conhecer ao homem, até que tenha acabado de comer e beber.- Rute 3.2-3
E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com ungüento; E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe OS PÉS, e UNGIA-LHOS COM O UNGUENTO- João 7.37-38
Desde a planta do pé até a cabeça não há nele coisa sã, senão feridas, e inchaços, e chagas podres não espremidas, nem ligadas, NEM AMOLECIDAS COM ÓLEO.- Isaías 1.6
E, aproximando-se, ATOU-LHES AS FERIDAS, DEITANDO-LHES AZEITE e vinho; e, pondo-o sobre o seu animal, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele;- Lucas 10.34
Ora, derramando ela este UNGUENTO sobre o meu corpo, fê-lo preparando-me PARA MEU SEPULTAMENTO.- Mateus 26.12
E as mulheres, que tinham vindo com ele da Galiléia, seguiram também e viram o sepulcro, e como foi posto o seu corpo. E, voltando elas, prepararam especiarias e UNGUENTOS; e no sábado repousaram, conforme o mandamento.- Lucas 23.55-56

4- Reparem que a pessoa deveria chamar "os presbíteros" da igreja, ou seja, os "anciãos da igreja"; visto que "presbítero" é uma palavra grega que significa "ancião". Por que deveria-se chamar os presbíteros? Pelo mesmo motivo que, ainda hoje em dia, sempre nos referimos aos remédios caseiros como "receitas da vovó", ou seja, pelo fato dos antigos terem mais experiência no preparo e na aplicação de remédios naturais, bem como por geralmente terem maior disponibilidade para cuidarem de enfermos.
5- A própria passagem de Tiago 5.14-15 afirma categoricamente que A ORAÇÃO DA FÉ SALVARÁ O DOENTE.
E a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.- Tiago 5.15
Ora, se o que salva o doente é a oração da fé, logo não poderia ser o azeite. Meu Deus, isso é interpretação de texto básica, não estou descobrindo a roda. À esta altura, alguém deve estar se perguntando "para que ele mandou passar o azeite, se o que vale no final é a oração", no que a resposta não poderia ser mais simples: pela mesma razão que oramos quando algum ente querido está passando por algum tratamento médico. Ele não deixa de tomar os remédios e realizar alguma cirurgia que venha a ser necessária, mas nem por isso deixamos de clamar ao Senhor por aquela vida. Se o Criador não quiser que haja melhora sobre a vida do acamado, a melhor medicação do mundo não terá qualquer serventia. Oramos, sendo assim, para que o Senhor tenha misericórdia do enfermo permitindo que o tratamento surta efeito ou, caso seja da vontade Dele, que uma cura sobrenatural seja operada. O papo do crente deve ser sempre com o Altíssimo, nunca com doenças e demônios.
E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve.- I João 5.14


Leandro Pereira

domingo, 21 de janeiro de 2018

O QUE NINGUÉM DIZ SOBRE OS ASSÉDIOS EM HOLLYWOOD



O que mais em irrita na questão sobre as acusações de assédio sexual em Hollywood, assim como o debate que isso tem gerado por aí, é o cinismo com o qual o tema é tratado. Talvez por esta razão até agora eu não tenha me manifestado a respeito, pois realmente dá preguiça de falar sobre algo cuja discussão joga para baixo do tapete o que há de mais grave enquanto mantém seu foco apenas nas obviedades.
Ora, ao martelar dia e noite que homens não podem assediar mulheres, a imprensa ignora que mulheres também não devem ser passivas quanto ao assédio. Ao trabalhar pautas que busquem identificar o que configura, de fato, um assédio; a TV automaticamente retira a responsabilidade das costas da assediada (como se uma mulher pudesse não saber quando está sofrendo um assédio), o que por tabela fornece um pretexto imbatível à muitas que claramente se aproveitaram bastante de tal condição.
A conversa, portanto, já parte do ponto errado, uma vez que finge não existir uma palavrinha chamada "dignidade" e considera possível que uma mulher correta se submeta a ter sua honra violada em troca de dinheiro. Até parece que falei de prostituição agora, não é mesmo? E se eu disser que a mesma mídia que despreza este elefante branco é aquela que não só glamouriza a prostituição em suas produções dramatúrgicas, como afirma que não podemos julgar uma prostituta por sua escolha? Na verdade, a prostituição tornou-se moralmente mais elevada do que qualquer outra profissão, visto que é defendida sob o sofisma de que seus profissionais estão se sacrificando por falta de oportunidade e, na maioria das vezes, jogando-se na lama para servirem de ponte aos seus familiares. Ora, se qualquer prostíbulo de beira de estrada virou um lugar repleto de vítimas sociais cheias de virtude que lutam bravamente para sobreviverem; por que logo Hollywood será demonizada?
Definitivamente, mulheres de bem não negociam com assediadores seja lá qual for o valor em jogo. Mulheres de bem catam latinhas com sua prole ao redor, mas não permitem que estranhos apalpem seus traseiros uma segunda vez.
Antes de condenarmos assediadores, que tal revermos os valores que norteiam o ambiente no qual os assédios se dão? Por que não nos perguntamos como isso acontece entre pessoas tão preocupadas com a salvação do planeta, o empoderamento feminino e a liberdade do próximo? E por que não nos perguntamos, repito, como uma moça honrada consegue fazer uma carreira inteira dando sorrisinho para as câmeras e promovendo uma indústria onde ela e tantas outras "estão sendo barbaramente abusadas"?

Leandro Pereira

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

COMO A REJEIÇÃO AO DISPENSACIONALISMO LEVARÁ PESSOAS A RECEBEREM A MARCA DA BESTA


Achei bem interessante uma observação que o Bryan Delinger fez em um de seus vídeos mais recentes, onde mostrou a maneira como o não-dispensacionalismo poderá levar os cristãos da Tribulação a aceitarem a marca da besta. O raciocínio é muito simples. Vamos acompanhá-lo:
O não-dispensacionalismo (midi-tribulacionismo, pós-tribulacionismo e pré-ira) não crê em dispensação, logo entende que o período da Tribulação se dará sob a dispensação atual, isto é, sob os mesmos princípios espirituais da Era da Igreja. Eles não compreendem que elementos como, por exemplo, a operação do erro enviada por Deus para impedir que os seguidores do Anticristo não se convertam (semelhante ao que foi feito com o coração de faraó em Êxodo), ou a característica vingativa inerente ao ministério das duas testemunhas se darão justamente porque o mundo já não estará mais debaixo da Graça. Chegamos, desse modo, ao "X" da questão: os não-dispensacionalistas acreditam que o crente em Cristo não perde a salvação em hipótese alguma (o que concordo plenamente). Todavia, a soma dos 2 itens mencionados acima (dispensação única + salvação permanente) acaba abrindo precedente para que certas pseudo-contradições ganhem terreno junto aos céticos, sendo que apenas o dispensacionalismo pode solucioná-las com pleno sucesso. Vamos debatê-las um pouco:



1- A Palavra deixa claro que, durante a última semana da profecia de Daniel, os crentes poderão perder sua salvação. Três passagens dos Evangelhos nos dizem que "aquele que perseverar até o fim será salvo" (Mateus 10.22; 24.13/ Marcos 13.13). Embora o "perseverar" do texto possa se referir também a uma perseverança contra perseguições no plano físico, as passagens que comentarei a seguir tornam perfeitamente plausível uma perseverança para ser espiritualmente salvo (quantas vezes o Novo Testamento usa o termo "salvação" e seus derivados para algo que não seja a vida eterna?). É interessante observarmos que, em Apocalipse 14.12, logo após o anjo discursar sobre a pena que sofrerão aqueles que optarem pela marca da besta, é dito: "Aqui está a paciência dos santos (...)". E então, Apocalipse 14.12 nos remete ou não a Mateus 10.22; 24.13 e Marcos 13.13? Ainda não estão convencidos? E se eu te disser que a perseverança citada nos Evangelhos, no grego, significa paciência? Isso mesmo: a paciência mencionada por Cristo ao tratar dos tempos finais, curiosamente aparece no Apocalipse contextualizada numa declaração acerca daqueles que não resistem à marca da besta. Por sinal, é assim que a Bíblia LTT (a única em língua portuguesa com tradução literal) traduz esses versículos:
E sereis odiados por todos, por causa de o Meu nome; aquele, porém, que tem pacientemente- suportado até [o] fim, *ele* será livrado.- Mateus 10.22
Aquele, porém, havendo pacientemente- suportado até [o] fim, *o mesmo* será livrado.- Mateus 24.13
E estareis sendo odiados por todos [os homens], por causa de o Meu nome; quem, porém, tem pacientemente- suportado até [o] fim, *esse* será livrado.- Marcos 13.10
2- O livro de Hebreus, por duas vezes, mostra a possibilidade de crentes perderem sua salvação (6.4-6, 11; 10.26-27), porém o fato da carta estar endereçada não a gentios, e sim a cristãos hebreus (não confundir com "judaizantes") explica facilmente a questão, já que o período da Tribulação será regido por uma nova dispensação, cujo objetivo primário será a restauração espiritual de Israel (e, mudando a dispensação, alteram-se as regras espirituais).
3- O capítulo inteiro de 2 Pedro 2 fala sobre líderes cristãos que se desviam e passam a ensinar abominações às ovelhas (percebam, inclusive, que duas das analogias usadas pelo apóstolo no texto falam sobre juízo. Todas duas, aliás, foram utilizadas por Jesus em Lucas 17 exatamente para tratar da época de sua volta). As epístolas de Pedro, assim como Hebreus, foram escritas para cristãos hebreus, visto que, logo no versículo 1 de I Pedro; o texto se refere "aos estrangeiros (ou peregrinos) dispersos no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia". Como sei que esses estrangeiros são hebreus? Ora, o povo que, naquela época, encontrava-se simultaneamente estrangeiro nas regiões descritas eram os judeus, e esse fenômeno se deu justamente pelo evento histórico da "diáspora" (palavra cujo significado é "dispersão"). Além disso, não é segredo que o ministério de Pedro fosse focado na evangelização dos judeus.
4- Por fim, vemos em 2 Tessalonicenses 2.10-12 que, durante o reinado do filho da perdição, Deus enviará a chamada "operação do erro" para aqueles que servirem ao Anticristo, de modo que não possam salvar-se. Percebam: a operação do erro vem não antes deles firmarem seu compromisso com o engano. Diante disso, eu indago: qual será o pacto que selará a aliança dos homens com o Anticristo? Precisamente aquele que será capaz de anular a salvação daqueles que estiverem vivendo na dispensação da Tribulação: a marca da besta.



Ora, o que impedirá os não-dispensacionalistas presentes na Tribulação de ensinarem que a marca da besta pode ser recebida tranquilamente, visto que salvação não se perde? Acham que estou indo longe demais? Que tal, então, nos lembrarmos de que existe um segmento dentro do fundamentalismo batista que prega o conceito de que o salvo possa levar uma vida de devassidão? Apenas para que tenham uma ideia, segundo tais "igrejas", Raul Seixas (que notoriamente morreu nas drogas e no ocultismo) era um nascido de novo e, portanto, está agora no céu pela simples razão de que, durante parte de sua adolescência, frequentou uma igreja batista. Detalhe: algumas dessas "igrejas" são até mesmo pré-tribulacionistas e, dada a aberração pregada em seu meio, dificilmente boa parte deles não estará por aqui após o arrebatamento. Contudo, por mais hereges que sejam, ao menos terão o entendimento dispensacional a seu favor quando se encontrarem perante "a tentação que há de vir sobre todo o mundo". Que fique claro, não estou pré-determinando o caráter espiritual individual de cada um aqui por conta de sua escatologia. Prefiro mil vezes um pós-tribulacionista que pregue sobre santidade a um pré-tribulacionista depravado. Minha crítica é direcionada tão somente à doutrina.
Uma escatologia que, ao ser posta como transparência sobre o livro do Apocalipse, nos mostra que compactuará indiretamente com os planos do Anticristo; certamente não pode ser biblicamente sadia. Os não-dispensacionalistas da Tribulação não terão qualquer razão lógica dentro daquilo que professam para temerem à marca da besta. Provavelmente ensinarão que a marca só afetará àqueles que não têm Jesus. Provavelmente, inclusive, se utilizarão de textos como I Coríntios 10.25-31 para ratificarem sua ortodoxia. Se isso não é uma boa razão para mantermos os dois pés atrás com qualquer ensino que rejeite o livramento dos cristãos da última semana de Daniel, não sei o que pode ser.



Leandro Pereira

SIM, O EVANGELHO É RELIGIÃO


RELIGIÃO é uma palavra que vem do latim religare (religar), cuja aplicação original diz respeito a religar o homem com Deus. Sendo assim, devemos tomar cuidado com o velho chavão de que "o Evangelho não é religião". Na verdade, temos de dizer que "o Evangelho é a única religião existente", isto é, o único meio de religar a humanidade ao Criador. Do mesmo modo, o religioso não deve ser confundido com aquele praticante de uma crença vazia e puramente mecânica, mas sim com aquele cuja espiritualidade está atrelada ao Evangelho. Tudo aquilo que nosso mundo caído convencionou chamar de religião, portanto, não passam de meras cópias toscas do modelo estabelecido pelas Sagradas Escrituras acerca de uma vida ao lado do Altíssimo.
Tal padrão novilinguístico não foi estabelecido à toa, e sim precisamente para constranger àqueles que, mesmo com seus constantes erros e fracassos, levam a Palavra de Deus a sério e buscam obedecê-la, visto que; ao ser disseminada no seio social a ideia de que "disciplina espiritual" é sinônimo daquelas obras mortas pertencentes às chamadas "religiões", automaticamente o amante das Escrituras passa a ter vergonha de ser um guardião de mandamentos (ainda que os mandamentos em questão partam do genuíno religare). O resultado não poderia ser diferente: a palavra religião, junto a seus derivados, abandonou sua etimologia para tornar-se um termo pejorativo, um xingamento; ao passo que o crente bereano passou a ser taxado de fariseu. Então, para não cair nesse rótulo, o cristão acaba na maioria das vezes negando-se a ser bereano (assumindo um cristianismo morno, que Deus vomita da boca, isto é, antes mesmo de descer por sua garganta tamanho é o asco que lhe causa).
"E logo os irmãos enviaram de noite Paulo e Silas a Beréia; e eles, chegando lá, foram à sinagoga dos judeus. Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim."- Atos 17.10-11
"Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; quem dera foras frio ou quente! Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca."- Apocalipse 3.15-16
Aos cristãos de plantão, eu digo: tomem cuidado, meus queridos. Compreendo o que estão querendo dizer quando afirmam que Evangelho não é religião, porém devemos chamar as coisas pelo que elas são, do contrário aquilo que começa como uma deformação na linguagem acaba assumindo contornos reais em nosso cotidiano. Lembrem-se de que "fundamentalismo" sempre foi uma palavra usada para designar aquele que toma de modo literal a doutrina na qual acredita (tanto que, no meio cristão-evangélico, o fundamentalismo é usado orgulhosamente de maneira auto-descritiva pelas igrejas que se consideram sérias). Contudo, atualmente "fundamentalista" virou sinônimo de terrorista, lunático ou algo do tipo; o que já está levando muitos fundamentalistas a terem vergonha de se definirem dessa forma, de modo que preferem se nivelar com os "descolados" e "mentes abertas" a serem tidos como xiitas cristãos.
A religião pura e imaculada para com Deus e Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo.- Tiago 1.7
Até admito que as imitações baratas sejam chamadas de religiões (no sentido de que não deixam de ser religações com outros "deuses"), porém não abro mão de chamar a Palavra do Pai de religião. Não custa lembrar que, ao definir a verdadeira religião, Tiago deixa claro que devemos nos guardar da corrupção que há no mundo, no que eu indago: como realizar tal tarefa de outra maneira, que não mediante uma vida que assimile a gravidade da doutrina bíblica? Aliás, não foi isso o que Paulo declarou a Tito?
"Em tudo te dá por exemplo de boas obras; na doutrina mostra incorrupção, gravidade, sinceridade, Linguagem sã e irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que dizer de nós."- Tito 2.7-8

Leandro Pereira

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

O TESTEMUNHO DE UMA JOVEM CRISTÃ QUE TENTOU SER "UMA MULHER DO SÉCULO XXI" E... FRACASSOU

Jovens universitárias são "deprimidas e ansiosas"
6 de janeiro de 2018
image1 (15) .JPG











(Foto no casamento da minha melhor amiga. Sou a segunda da direita)
A AZ (maneira como ela prefere se identificar) conheceu a engenharia social desde a faculdade: "Tenho 31 anos agora. Cresci numa família cristã e, assim que fui à faculdade, percebi o quão corruptas eram as pessoas e seus valores. Na verdade, eu sempre soube desde muito jovem que queria ter um marido e constituir com ele uma família. No entanto, eu era sempre ridicularizada ou provocada. Diziam que sou 'muito sensível' para uma mulher. Sinceramente, eu gostaria de ser mais alienada para tal realidade, pois constatar todas essas verdades na pele acabou me tornando muito triste".
por AZ
(henrymakow.com)
A vida como uma mulher solteira de 31 anos não é tão glamourosa quanto a mídia - música, televisão e filmes - leva a maioria das pessoas a acreditar. A cultura pop dá a impressão de que todas somos a Carrie Bradshaws (protagonista do seriado Sex and the City). No entanto, o fato é que eu, bem como a maioria das minhas amigas com este perfil somos pessoas deprimidas e ansiosas vivendo preocupadas com a possibilidade de já termos perdido o barco do verdadeiro amor e do casamento.
Onde encontrar um homem decente? No Tinder? Todos os encontros on-line não passam de serviços para sexo casual. As pessoas que desejam formar um amor que dure toda a vida certamente não serão achadas assim.
Eu vivi em duas das cidades mais liberais da América, São Francisco e Nova York. Lembro-me de sair da universidade aos 21 anos de idade muito confusa sobre o universo de uma mulher madura. Olhando agora para trás, lembro-me de que em vários dos meus dias de curtição só o que eu queria era amar um homem viril e consolidar um lar junto a ele. Todos continuaram me dizendo para avançar em minha carreira e ser independente, mas nunca fui realmente feliz em minha alma. Eu sabia que faltava algo, que esse modo de vida era uma mentira para o meu coração feminino.
Meu período ​​em São Francisco consistiu num aprofundamento de tudo quanto é prática espiritual que eu cresse ser capaz de me dar um norte. O que eu realmente precisava era encontrar um bom mentor que me preparasse e me ensinasse a lidar com os homens que entravam e saíam da minha vida. Não tive muita sorte em Bay Area porque a maioria dos homens por lá era muito feminizada ou homossexual. Nunca conheci um homem que parecesse masculino e um bom líder. A ficha para que eu me mandasse daquela cidade caiu depois que, um certo dia após o expediente, me sentei no Dolores Park e percebi que, sendo eu uma mulher solteira heterossexual; acabaria eternamente solteira se permanecesse lá. Voltei, então, para a Costa Leste.
Aaahhh, cidade de Nova York... Manhattan... O "playground" das artes, culinária, música, arquitetura... No entanto, é também o centro do egoísmo, do materialismo, da ganância e do narcisismo. Vim para cá porque em que outro local uma mulher solteira de 26 anos poderia forjar melhor sua carreira?
No dia em que aluguei um apartamento, meu corpo tremia porque sabia que não queria chamar este lugar de casa. Digamos que não seja exatamente a cabana na floresta com um homem masculino que eu sempre imaginei para mim. Cá estava eu no meio de uma cidade sem alma tentando novamente fazer uma vida sozinha. Metrô. Ruas sujas. Um monte de hipsters liberais. Justiceiros sociais. Nada disso acrescentou qualquer valor à minha alma feminina. Comecei a namorar em Manhattan e a maioria dos homens era absolutamente decepcionante. Excesso de trabalho - cheque - narcismo -cheque - expectativa de sexo no primeiro encontro - cheque.
A maioria dos homens que conheci pensavam mais em si mesmos, perguntavam quanto era meu salário, ou simplesmente tinham urgência por sexo. Acabei me queimando por não compactuar com isso, então decidi desistir de namorar. Alguns meses depois, após o fim do meu contrato de locação, me mudei para fora da cidade. Eu percebi que a maioria das principais cidades da América estava recheada com pessoas que não seriam adequadas como parceiras de casamento.
Ainda sou solteira, modesta, acredito em Deus e em tudo o que há de puro e verdadeiro no mundo. No entanto, a maioria dos homens tem sido ensinada a desejar mulheres que se prostituam em troca de atenção, que sejam obcecadas por Instagram. Em suma, mulheres que não seriam boas esposas ou mães. O que uma mulher deve fazer na América moderna para encontrar um bom homem e construir a vida que Deus quer que ela tenha?
Tradução e edição: Leandro Pereira

domingo, 14 de janeiro de 2018

FEBRE AMARELA: A CAMPANHA DE VACINAÇÃO MAIS CONTRADITÓRIA DO BRASIL


Se, antes, tinham que ser duas doses inteiras; como que agora basta 1/4 de uma só dose para que a imunização ocorra? De duas, uma: ou as pessoas estavam recebendo uma dosagem além da conta (TRÊS VEZES MAIS, o que pode ser algo gravíssimo em se tratando de drogas alopáticas), ou agora estão sendo ludibriadas a tomarem uma quantidade ministrada unicamente para lhes dar um "cala boca" (puro placebo). No primeiro caso, devemos indagar a razão da OMS determinar a aplicação do triplo supostamente necessário, ao passo que, na segunda hipótese, a pergunta deve residir no fato do Ministério da Saúde persistir num programa de vacinação inútil. Em ambas as situações, o povo está sendo enganado e tudo fica ainda mais esquisito quando consideramos que, até abril de 2017, o governo brasileiro aplicava duas doses completas (numa clara oposição à dose única que a OMS alega ser o bastante). Diga-se de passagem, ainda não há consenso na medicina quanto à quantidade ideal de dosagens dessa vacina. Nossos postos estavam ministrando a dose única (e fracionada) até os "especialistas" da TV aparecerem (em pouco mais de uma semana) com "novos estudos" alegando que a fracionada não protege para o resto da vida e que, sendo assim, deve haver o prazo mínimo de 8 anos entre a primeira e a segunda (só não me pergunte se estão falando de uma segunda dose fracionada ou normal, pois eles não entram em detalhes; o que somente realça o cheirinho de mutreta mal armada). Lembrando: a OMS afirma que o sujeito deve receber DUAS DOSES INTEIRAS e num espaço mínimo de 10 anos. Ora, como o governo brasileiro pode levantar o absurdo de que uma dose de 1/4 possa proteger a pessoa por 4/5 do prazo estipulado após uma ministração completa?
Parece até que a disseminação midiática do pânico, desta vez, surtiu um efeito além do esperado, de modo que, se as vacinas adquiridas foram calculadas em cima de uma campanha de longo prazo e para um número específico de pessoas; acabou fugindo ao controle do governo e esbarrando no desespero de uma sociedade incapaz de pensar por si mesma. Dá até a impressão de que tudo não passa de uma farsa e que, por conta disso, a campanha deve prosseguir não importando o quão tosca e avacalhada aparente ("a agenda deve ser cumprida"). Nesta semana mesmo, bastou aparecer um macaco morto onde moro para que os postos de saúde da região ficassem imediatamente abarrotados de gente que não está nem aí para o que será injetado em suas veias, e sim somente desejosa por ouvir da boca do profissional de saúde um "você está imunizado (a)".
E, como confusão nunca é demais, a imprensa ainda tratou de mudar o transmissor da doença. Se, nos últimos 2 anos, a culpa era do Aedes Aegypti (o vetor urbano); nos últimos dias passou a ser dos mosquitos Sabethes e Haemagogus (os vetores silvestres). Em outras palavras, o pessoal não é mais picado na cidade pelo mesmo vetor de dengue, zika e chicungunha (doenças que, misteriosamente, saíram de férias neste verão para serem rendidas pela febre amarela da mesma maneira que uma substituiu a outra nos 4 verões anteriores), e sim por aqueles que, até então, só picavam macacos. Caramba, dois anos e só agora descobriram isso? Se não havia certeza, como podem ter alardeado tanto que o culpado era o Aedes? Para justificar a ausência de dengue, zika e chicungunha no último ano (como se o mosquito estivesse ocupado espalhando outra enfermidade)? Claro, claro... mosquitos isolados no meio do mato não provocam tanto pavor quanto um mosquito que durma no mesmo ambiente que a maioria da população, não é mesmo?
Agora, tenho algumas perguntas para a imprensa:
1- por que os senhores não noticiam que os sintomas da doença, curiosamente são os mesmos dos efeitos colaterais da vacina?
2- por que os senhores não informam que a febre amarela se divide em 2 estágios: agudo e tóxico, sendo que o agudo é tão perigoso quanto a dengue, enquanto que o tóxico sim PODE SER mortal (tanto quanto a dengue hemorrágica)?
3- por que os senhores dizem para o público que, "em seu estágio avançado, a doença PODE SER fatal"; sendo que qualquer enfermidade em seu estágio avançado PODE SER fatal?
4- por que os senhores não explicam que a fase aguda da febre amarela é tão perigosa que seu tratamento dispensa medicamento e se resume a repouso e hidratação?
5- por que os senhores não falam que as mortes por febre amarela resultam de sua fase tóxica, que atinge só 15% das pessoas que contraem a fase aguda?
6- por que os senhores não expõem que mesmo a fase tóxica da doença, embora seja realmente grave, pode ser devidamente tratada e curada?
7- por que os senhores só tratam dos poucos casos de óbito por febre amarela, mas não noticiam os muitos casos de gente que se curou da febre amarela?
8- por que os senhores nunca avisam que, quem já teve febre amarela (seja em que fase da vida tenha sido) encontra-se naturalmente imunizado e, portanto, NÃO PRECISA se vacinar?
Gostaria de começar apenas com estas questões...
Leandro Pereira
Obs: No link abaixo (do site da Fiocruz), pode-se ler com todas as letras no parágrafo "Prevenção" que "a transmissão urbana da febre amarela só é possível através da picada de mosquitos Aedes aegypti" (texto de 2014). Simplesmente nenhuma menção a Sabethes e Haemagogus como possíveis causadores de uma epidemia urbana, ainda que por tabela. LINK AQUI.
Obs 2: as informações deste texto foram extraídas do portal Redação CR (especializado em saúde), que conta com 17 referências bibliográficas a respeito. LINK AQUI.
Obs 3: Segue o link de um artigo de janeiro de 2017 onde o ministro da Saúde disse que a duração da dose fracionada é de 1 ano, ao contrário dos especialistas da última semana, que taxam 8 anos de imunização. LINK AQUI
Obs 4: No link a seguir, vemos o texto publicado há 3 dias pela Fiocruz contradizendo o que disse o ministro Ricardo Barros em 2017. Segundo a Fiocruz, a dose fracionada imuniza o indivíduo por 8 anos, não 1 ano. Na mesma publicação, eles afirmam que a dose fracionada correta não é a de 1/4 (que a mídia tanto enfatizou e os postos vinham aplicando), e sim de 1/5 (!). Não bastando a confusão e a bateção de cabeças, alegam ainda que uma dosagem de 1/9 também pode promover a imunização de 8 anos. LINK AQUI

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

FATOS SOBRE O ATIVISMO GAY DA DISNEY



"Já não é mais segredo que o império Disney, outrora lendário produtor de filmes infantis, desenhos animados, parques temáticos, produtos licenciados e empreendimentos relacionados, está agora sob o domínio da estratégia homossexual; entretanto, esse é apenas um dos aspectos mais tristes dessa história.

Michael Eisner, presidente da Disney, e Joe Roth, presidente da Walt Disney Filmes, fazem parte do conselho de um grupo chamado Hollywood Supports (Hollywood Apoia), que é uma organização que faz lobbying homossexual, fundada por Barry Diller, do Home Shopping Network (O Canal de Compras do Lar) e Sid Sheinberg, da MCA/Universal, para defender os direitos dos homossexuais na indústria cinematográfica e influenciar a opinião pública em todas as áreas em relação à homossexualidade.

Elizabeth Birch, uma ativista lésbica e ex-diretora executiva da Human Rights Campaign (Campanha pelos Direitos Humanos), relatou aos participantes da Aspen Human Rights Summit (Cúpula dos Direitos Humanos de Aspen), no Colorado, uma rápida conversa que tivera com Michael Eisner. Quando ela encontrou Eisner em uma reunião, disse a ele: "Michael, 30% de seus funcionários são gays". Ao que Eisner respondeu: "Você está errada, Elizabeth. São 40%!". Obviamente, ele estava muito ciente do que estava acontecendo, e estimativas recentes sugerem que o percentual de hoje pode ser ainda maior.

Há pouco mais de uma década, uma matéria na revista Buzz, intitulada Disney Comes Out of the Closet (Disney Sai do Armário), abordou a conversão da Disney, sob a liderança de Eisner, em uma fortaleza da cultura gay e na principal promotora da homossexualidade para as crianças dos Estados Unidos.

Tom Schumacher, que foi presidente dos Estúdios de Animação Disney, e o homem que supervisionou a produção do desenho O Rei Leão, é um porta-voz homossexual.

Outra executiva gay na Disney, Lauren Lloyd, produziu o filme Boys Town (Os Meninos da Cidade), uma produção da Disney que tratava do assassinato de um homossexual na parte oeste de Hollywood.

Por que uma organização voltada para crianças como a Disney vai tão longe para apoiar a prática gay? Como diz o velho ditado, "siga o dinheiro". Certo analista afirmou: "Os homossexuais são ricos e um grupo consumidor consciente de sua identidade, e a Disney sabe disso" (Ed Vitagliano).

O grande número de filmes, desenhos, livros, apresentações de televisão e parques temáticos espetaculares com temas e personagens gays tem trazido a essa companhia gananciosa uma quantidade massiva de seguidores da comunidade gay. Alguns estudos mostram que é três vezes mais provável que os homossexuais assistam a dois ou três filmes por mês do que a população comum, por isso a influência deles nos Estúdios Disney é imensa.

Essa resposta dos homossexuais é de grande interesse financeiro para a Disney, é claro. E o ambiente aberto e acolhedor da Disneylândia, somado a outros parques temáticos que apresentam o Gay And Lesbian Day (Dia das Lésbicas e dos Gays) a cada ano apenas ajudam a aumentar a lealdade entre a multidão homossexual. Não importa que esse fato também aliene milhões de famílias cristãs e contribua para a deterioração dos valores morais para todos. Os magnatas da Disney acreditam que podem vencer a resistência de pais e oponentes morais da comunidade por meio da poderosa propaganda direcionada às crianças, e, ao que tudo indica, o plano está funcionando muito bem.

No entanto, o lixo tóxico lançado pela Disney não para por aí. Outra subsidiária da Disney, a Hyperion Press (Editora Hyperion), promove a homossexualidade nas livrarias dos Estados Unidos com publicações voltadas para os filhos homossexuais de pais heterossexuais.

Outro exemplo foi a publicação da Hyperion, em 1995, Growing Up Gay (Crescendo Gay), escrito pelos comediantes Jaffe Cohen, Danny McWilliams e Bob Smith, e desenvolvido para ajudar crianças a ajustarem-se à homossexualidade. A Hyperion também publicou a autobiografia de um travesti chamado RuPaul e uma série de guias de autoajuda para os pais e seus adolescentes problemáticos.

No livro intitulado Tinker Belles and Evil Queens (As Sininhos e As Rainhas Malvadas), o autor Sean Griffin registra a transformação da organização Disney ao descrever como a visão da companhia mudou após a morte de seu fundador, Walt Disney. Griffin começa falando dos primórdios da instituição e como a conexão homossexual teve início; então examina em que grau a cultura gay agora impregna tudo o que a Disney faz.

Apesar de o autor falar dessas mudanças em termos gerais de forma favorável, ele revela como os homossexuais alteraram as personagens de desenhos, filmes, parques temáticos e outros produtos Disney para seus próprios propósitos, e como manipularam as imagens do camundongo Mickey e do Reino Mágico para insinuar a homossexualidade dentro de cada lar." (Louis P. Sheldon; A Estratégia- O plano dos homossexuais para transformar a sociedade, p.57-59).