Muitas vezes, quando tento expor o perigo que as Bíblias alexandrinas representam, bem como aonde essa brincadeira pode parar, acabo ignorado devido à minha dificuldade em expressar com clareza o que penso. Pois bem... para aqueles que ainda não entenderam a relevância da questão, eu peço que leiam à notícia abaixo. Estamos caminhando para um mundo totalmente esquerdizado em termos culturais (como a China) e no qual a antiga crença da preservação da redação canônica encontra-se praticamente sepultada, o que aponta não haver rigorosamente qualquer impedimento do lado cristão para que, a qualquer momento, surja uma versão mundial da Bíblia (como será na China). Ora, se amanhã ou depois todas as traduções saírem de circulação para darem lugar a um texto único, só quem irá reclamar serão "os gatos pingados preciosistas idólatras de tradução"; visto que o meio evangélico/protestante já legitimou e se habituou à ideia de termos uma diversidade de Bíblias repletas de alterações à nossa volta. Agora, percebam: primeiro, Xi Jinping, como todo bom líder comunista, criminalizou a Escritura. Não por acaso, aliás, o profeta Amós previu o seguinte cenário para o período da Tribulação:
Eis que vêm dias, diz o Senhor DEUS, em que enviarei fome sobre a terra; não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do SENHOR. E irão errantes de um mar até outro mar, e do norte até ao oriente; correrão por toda a parte, buscando a palavra do Senhor, mas não a acharão. - Amós 8:11,12
Não se destrata a Palavra do Deus Vivo sem colher as devidas consequências por tamanha rebelião. As engrenagens estão sendo postas neste exato instante bem debaixo dos nossos narizes mediante a miscelânia de versões bíblicas disponíveis, portanto não podemos nos iludir: ao contrário do que aparenta, essa abundância textual sinaliza justamente que a escassez do Evangelho está chegando. E, para aqueles que estiverem aqui nessa época, ler à Bíblia mundial será o mesmo do que tentar matar a sede com água do mar.
Leandro Pereira
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