Se todo cristão (inclusive eu) passasse a chamar os homossexuais e suas variantes pelo nome que a Bíblia dá, certamente brotaria um constrangimento tão grande no coração dessas pessoas que elas mesmas negariam o orgulho e a glamourização que a mídia tenta promover sobre esse estilo de vida; uma vez que o termo "sodomita" carrega consigo uma série de informações que nenhuma nomenclatura pseudo-científica ou ideológica ensina: o pecado que desencadeou a ira divina sobre duas cidades (e definiu como deveria ser nomeado o LGBT), a confirmação de que tal comportamento é uma escolha (do contrário não poderia haver punição), o estado de selvageria que tomou conta daqueles cidadãos (nem entre os anciãos havia decência), a libido descomunal daquela gente (que moveu a totalidade da população de todos os bairros de Sodoma rumo à casa de Ló), a óbvia cegueira espiritual que os incapacitou de discernirem que os visitantes de Ló eram o próprio Deus (e o fato de ambos estarem com aparência humana não justifica, já que Ló percebeu quem eram logo de cara), a vontade irracional de estuprarem as duas teofanias (ao ponto de recusarem uma troca por duas jovens virgens, o que somente denota sua preferência sexual), e a constatação de que o único justo daquele lugar era um patriarca crente heterossexual. Ao popularizarem-se expressões que omitem esse terrível histórico (até mesmo no seio cristão, uma vez que as traduções bíblicas modernas também arrancaram "sodomita" de suas páginas), naturalmente o resultado não poderia diferir do que estamos vivenciando hoje. Percebem o estrago que a rejeição a uma única palavrinha inspirada pelo Criador produz?
Leandro Pereira
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