Aí eu pergunto: qual é o político atualmente que ao menos cita o nome de George Soros (ainda que para tecer elogios)? Resposta: nenhum, pois esse metacapitalista atua como um fantasma na economia mundial e, sendo assim, deve ser tratado como tal por aqueles que, direta ou indiretamente, comem em sua mão. Daí o fato do clã Bolsonaro não apenas mencioná-lo, como deixar claro o dejeto humano que ele é; atitude que até pouquíssimo tempo seria comemorada efusivamente por qualquer conservador deste país, visto tratar-se de uma informação outrora restrita ao nicho anti-Nova Ordem Mundial e jamais exposta pela grande mídia, muito menos em nossa classe política. E esse é apenas mais um dentre os vários vespeiros tocados sem qualquer tabu pela família Bolsonaro, a despeito de serem encarados na imprensa como teoria da conspiração. O que está havendo, então? Teria a banalização do tema "Nova Ordem Mundial", mediante o advento do YouTube, nos esfriado ao ponto de não conseguirmos mais valorizar o que já nos arrepiou um dia (algumas vezes, inclusive, pela boca de gente que, hoje, se revelou uma verdadeira piada no segmento)?
Me lembro de, há alguns anos em meu antigo blog (Unidos Contra o Mundo) ter falado sobre Édino Fonseca, ex-PRONA (e vice do Dr. Enéas) há anos deputado estadual pelo RJ (partido PR) e que, até então, era o único político brasileiro pós-Enéas Carneiro e falar abertamente sobre Nova Ordem Mundial. Não somente isso, mas o homem é completamente despudorado na hora de correlacionar as políticas globalistas com a ascensão do Anticristo segundo a escatologia bíblica dispensacionalista (a título de curiosidade, Fonseca é pastor pentecostal). Não à toa, aliás, toda campanha dele conta com a distribuição de revistas e DVDs exclusivamente voltados para a temática "Nova Ordem Mundial". Estou lembrando disso para ilustrar que, muito antes deste fenômeno conservador tomar conta da internet e do país, eu já tinha o cuidado de apoiar não candidatos, e sim propostas que preenchessem a lacuna deixada pelo fundador do PRONA, isto é, que batessem de frente com o establishment globalista.
Por isso tanto me alegra ver uma figura como Bolsonaro se candidatando a presidente da república sob chances reais de vitória, pois, longe da mentalidade tacanha, simplista e conformista que está levando tanto conservador e militante anti-Nova Ordem Mundial a se omitir ou jogar contra a única opção conservadora disponível ao cargo máximo do país; eu consigo ter sensibilidade o bastante para recordar que o político mais genial que já passou pelo Brasil, embora fizesse as mesmas denúncias que Bolsonaro, nem mesmo teve o privilégio de ser chamado de "agente duplo" ou "mercenário", uma vez que não chegou a ser levado a sério para tanto. Geralmente é assim que funciona: ou eles transformam o indivíduo em doido varrido, ou levantam dúvidas quanto ao seu caráter. Quem sai perdendo com isso é o povo, que acaba sempre sendo manobrado de modo que se cale ou apoie aqueles que o sistema deseja, nunca "o lunático" ou "a ameaça", nunca o diferente.
Leandro Pereira
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