terça-feira, 21 de junho de 2016

BOLSONARO SE TORNA RÉU POR INCITAÇÃO AO ESTUPRO- ESTÁ EXPLICADO POR QUE O MITO DA CULTURA DO ESTUPRO GANHOU TANTA NOTORIEDADE DE UMA HORA PARA OUTRA

 

Está explicado agora a causa da mídia vir enfatizando e massificando com tanta força o mito da cultura do estupro no Brasil: querem impedir qualquer chance que Bolsonaro possa vir a ter nas eleições presidenciais de 2018 e, como o parlamentar notoriamente jamais teve seu nome envolvido em qualquer escândalo de corrupção(muito pelo contrário, ele tanto já foi citado por Joaquim Barbosa como único deputado da base aliada do PT que, na ocasião do mensalão, não recebeu dinheiro para votar favoravelmente ao governo; quanto também teve seu nome mencionado pelo doleiro Alberto Youssef como um dos 3 únicos deputados líderes de bancada a não levarem dinheiro da Petrobrás.), não resta outra alternativa aos socialistas a não ser ressuscitarem celeumas passadas como tentativa desesperada de assassinar a reputação da única figura que realmente pode ameaçar à hegemonia marxista que se apoderou da política nacional desde 1985.

Agora, após passarem 2 meses martelando na cabeça da opinião pública um caso de estupro coletivo extremamente controverso, para não dizer questionável; além de nos bombardearem com vários comerciais de TV de cunho feminista e realizarem um verdadeiro carnaval em cima da questão das pastas ministeriais do governo Temer; enfim eles mostram aonde queriam chegar. Resumindo: tudo não passou de um grande processo de programação mental para que, agora, a esquerda tenha uma população devidamente inclinada a repudiar de olhos fechados a qualquer homem que seja enquadrado pela imprensa como partidário da chamada "cultura do estupro".


Leandro Pereira



Deputado Jair Bolsonaro torna-se réu por incitação ao estupro

O deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) tornou-se réu em duas ações penais no STF (Supremo Tribunal Federal) nesta terça-feira (21). Ele responderá por incitação ao crime de estupro e uma queixa-crime por injúria por ofender a deputada federal Maria do Rosário (PT-RJ) em uma discussão sobre o estupro. Pelo placar de votos 4 a 1, a 1ª turma do Supremo decidiu aceitar a denúncia contra Bolsonaro.
"Não saia, não, Maria do Rosário, fique aí. Fique aí, Maria do Rosário. Há poucos dias [na verdade a discussão havia ocorrido há alguns anos] você me chamou de estuprador no Salão Verde e eu falei que eu não estuprava você porque você não merece. Fique aqui para ouvir", afirmou Bolsonaro, à época.


"A violência sexual é um processo consciente de intimidação pelo qual as mulheres são mantidas em estado de medo", afirmou o ministro Luiz Fux. Relator dos processos, ele afirmou que não se pode subestimar os efeitos dos discursos que possam gerar consequências como o encorajamento da prática do estupro. Ao votar favoralmente pela abertura das ações penais, Fux enfatizou que o deputado repetiu suas declarações em entrevista aos órgãos de imprensa.
Fux considerou ainda que Bolsonaro não pode ser protegido pela prerrogativa de imunidade parlamentar, já que o que o parlamentar disse não tem nenhuma relação com a atividade que exerce na Câmara.
Junto com o relator, os ministros Edson Fachin, Rosa Weber e Luís Roberto Barroso também votaram pela abertura das ações penais. O ministro Marco Aurélio foi o único voto contrário. O ministro afirmou que a declaração de Bolsonaro foi um "arroubo de retórica".
"Não posso considerar as brincadeiras feitas em redes sociais, os comentários dos cidadãos que perderam tempo fazendo comentários a respeito do episódio. O que tivemos foi um arroubo de retórica, uma metáfora", disse o ministro, que defendeu a imunidade parlamentar de Bolsonaro para pronunciar como lhe convier.
A defesa de Bolsonaro argumentou que o congressista deve ter direito de liberdade de expressão e afirmou que estupros no Brasil não aumentaram por conta de declaração. No Twitter, Bolsonaro reclamou da decisão do STF: "Diante de tantos escândalos a ética e a moral serão condenadas?"

Desculpas à sociedade

Questionado por jornalistas sobre se tem arrependimento pela declaração, o deputado federal respondeu: "Você não joga futebol, né? É muito comum no nosso meio... Você recebe uma entrada desleal de um colega e você o agride fisicamente. Depois do que aconteceu, todos se arrependem. Mas sempre me pergunto se [a deputada] Maria do Rosário não se arrepende de ter me chamado de estuprador. Logicamente apelo aos ministros do STF que reflitam sobre esse caso. Foi uma retorção do que falei para ela, foi um ato reflexo. Desculpas que eu peço é para a sociedade, que foi desinformada sobre a verdade dos fatos. Eu nunca fugi de quaisquer debates sobre quaisquer assuntos."
Em nota, a deputada federal Maria do Rosário afirmou que o STF agiu em favor da justiça. "A decisão do STF de abrir duas ações penais contra o parlamentar que cometeu injúria e fez apologia ao crime hediondo do estupro, dirigindo-se à minha pessoa, é uma vitória contra impunidade que compartilho com todas as mulheres, sobretudo, às vítimas da violência", disse a congressista. 

Fonte: UOL


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