domingo, 19 de junho de 2016

POSSESSIVIDADE NO CASAMENTO: QUANDO A "PROTEÇÃO" DO HOMEM VIROU "MACHISMO"?

"Possessividade" é parte do casamento
10 de dezembro de 2009
por Henry Makow Ph.D.

Minha esposa recentemente me perguntou por que eu a amava. Em vez de enumerar suas qualidades, eu respondi de forma simples e honesta: "Porque você pertence a mim."

Correndo o risco de ser politicamente incorreto, o que muitos homens procuram no casamento não é grande beleza, inteligência ou sexo, mas a simples sensação de "possuir" uma mulher. Em outras palavras, o que eles buscam é um grau de propriedade ou poder. (Surpresa!)

E eu acredito que, em seu coração, muitas mulheres têm o desejo complementar de "pertencerem" totalmente ao seu marido.

Esta é a chave para a intimidade, como duas pessoas se tornam um. Quando um homem ganha o amor de uma mulher, ela se garante nele. E é claro que ele, por sua vez, se mostra digno dessa responsabilidade.

Assim, uma mulher capacita o marido. Homens e mulheres foram projetados para complementar um ao outro, não para competir ou lutar. A maioria dos casamentos acaba devido à competição pelo poder.

Quando reflito sobre o meu casamento, recebo mais satisfação com o fato de que minha esposa é "minha". Ela faz com que outras mulheres sejam redundantes. Eu já não sinto como se uma das outras possuísse a chave que me falta. Eu tenho o que eu quero. Minha esposa me ajuda a realizar meus objetivos. E ela fica de segurança e zeladora desta prisão.

A origem desta "possessividade" é bastante real e prática. Os homens precisam ser o "dono do útero" para garantir às suas esposas conceber seu filho, e não outro homem. As mulheres querem trazer uma prole que seja o fruto de seu amor e compromisso. 

O casamento é a troca do poder mundano feminino pelo amor e a proteção masculina. Claro, as mulheres mantêm outras formas de poder, isto é; estético, moral, emocional, intelectual, etc

Vivemos num ambiente tóxico para o casamento. Os Illuminati (maçonaria), os banqueiros centrais que controlam a política moderna, a educação e a cultura continuam a sabotar essa troca constantemente atacando a confiança da mulher nos homens.

- “Os homens são ‘abusados’, ‘irresponsáveis’ e usam o casamento de forma exploradora e opressora. As mulheres devem ser ‘independentes’. Como uma pessoa pode pertencer a outro? As mulheres devem ser ‘fortes’ e ‘independentes’. Quanto mais sexo, melhor, e blá, bla. Blá...”

- “Mulheres! Se vocês querem ser independentes, por que casar?”

Pura e simplesmente, os nossos líderes e educadores políticos "feministas" são ingênuos ou oportunistas na melhor das hipóteses, e impostores ou traidores na pior das hipóteses. Nenhum governo honesto permite que seus homens e mulheres se voltem um para o outro.


Sex and the City

Um leitor nos seus mais de 20 anos me escreveu dizendo que o programa de TV "Sex and the City" tem moldado as meninas de sua geração.

A seguinte citação tingida de lesbianismo é a palavra de ordem do programa: "Talvez nossas namoradas sejam nossos companheiros de alma e os caras sejam apenas pessoas para se divertir."

“A jovem de hoje não vê valor num relacionamento conjugal ou mesmo num namoro heterossexual, mas sim no sexo aleatório com caras, dividindo experiências emocionais/interpessoais com amigos." - minha correspondente escreveu.

"Tem influenciado todas as garotas da minha idade, levando-as a verem algum valor em coisas como - ser uma prostituta- ‘mulheres fortes’, ‘poderosas’, etc..."

Paradoxalmente o programa de TV acompanha a vida de quatro mulheres abordando diferentes tópicos como envelhecimento, carreira e a procura por um casamento ou uma família. Entretanto, elas acham que são incompatíveis com os homens. O motivo, claro, é que, devido ao seu feminismo (ou seja lesbianismo) e lavagem cerebral, elas acham que homens e mulheres são idênticos. Elas estão confusas - querem controlar um homem e ainda serem possuídas ao mesmo tempo. Elas perderam o dom do amor feminino (ou seja, a se renderem à confiança e à autonomia).

Da mesma forma o feminismo também moldou os homens a procurarem sexo e adolescência prolongada em vez de casamento. Ela tem prejudicado e emasculado homens de modo que muitas vezes eles não podem dar conta do comando e da confiança de uma mulher.

Assim, o programa “Sex In The City” acaba numa série de encontros sexuais insatisfatórios com homens que não podem amar. Eles não podem se casar, pois terminariam se sentindo aprisionados. O tempo todo eles consolam uns aos outros em cafés e boutiques chiques fingindo que se sacrificaram em pró do casamento, deixando claro que suas amizades são superiores às suas mulheres, são aquilo o que realmente querem.

Quando uma mulher escolhe um homem para amar, ela vai aceitar seu julgamento superior e poder. Este é o único tipo de homem que ela deveria se casar. Isto é como uma mulher realmente ama. Da mesma forma, um homem não pode amar uma mulher que desafia e desafia-o constantemente.

O sexo é o símbolo sagrado de posse heterossexual, intimidade e exclusividade. Quanto mais os homens possuem uma mesma mulher sexualmente, menor a probabilidade dela pertencer a outro.

Não é coincidência que o Criador de "Sex and the City" seja Darren Starr, um homossexual. Tenho definido a homossexualidade como "falha de vínculo permanente com um membro do sexo oposto, causada pela confusão quanto à identidade sexual, o que resulta no desenvolvimento de aprisionamento." Os heterossexuais estão sendo re-projetado para se encaixarem nessa descrição.


Apropriação iluminada


Você não ganha a confiança de uma mulher ao tentar dominar ou sufocá-la. Em vez disso você mostra à ela como você vive e quer viver, convidando-a a tomar um lugar de honra em sua vida.

Você respeita a sua individualidade. Por exemplo, você não tenta impor suas idéias sobre ela. Naturalmente, você vai escolher alguém que tem uma afinidade com você. Mas você não está olhando para o seu clone. Você deve valorizar a sua perspectiva e apreciar as diferenças.

Eu recebo cartas de homens que se queixam de que suas mulheres não podem comprar a "Conspiração". O que fazer nesse caso? Ora, você realmente quer sua dose de loucura espelhada de volta para você? Se o que estamos dizendo é verdade, logo é algo evidente para todos independente do outro aceitar ou não. Pessoas em posse da verdade não tem que impor nada ao companheiro.

Outro exemplo. Eu não posso imaginar um homem sempre insistindo em ter relações sexuais com sua esposa quando ela não está de bom humor. Não há maneira mais rápida de afastar uma mulher sexualmente de um homem, do que ficar perturbando a coitada (é claro que se ela nunca quer sexo, o casamento está quebrado).

Por outro lado, um homem não vai deixar a sua mulher se envolver em atividades que põem em perigo ela ou seu casamento.

CONCLUSÃO

Quando um homem ama uma mulher, ele quer que ela seja feliz. Ele quer que ela seja sua.

Não estou dizendo que todos os casamentos têm que ser desta maneira. Não estou dizendo que o meu casamento é perfeito. A prova do pudim está em comê-lo. Tudo o que funciona para você é melhor para você.

Eu estou dizendo é que muitos casamentos não reservam um lugar para a "posse". Se eu estiver correto, os homens de qualidade devem procurar é “receptividade feminina”: ou seja, a capacidade de amar, de confiar e de pertencer. 
Henry Makow (tradução e edição- Leandro Pereira).
Fonte: http://www.henrymakow.com/

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