domingo, 19 de junho de 2016

PAIS QUE CRIEM FILHOS COMO HOMENS E FILHAS COMO DAMAS: UM PAPEL EM EXTINÇÃO NA SOCIEDADE ATUAL


Crianças precisam de mais patriarcado, não menos
1 de agosto de 2014
O pai de OJ Simpson era um homossexual que trocou sua mãe
por um homem quando seu filho tinha três anos de idade.
Há quase 20 anos, o professor de psicologia David Gutman escreveu sobre as conseqüências não intencionais ocorridas nas famílias criadas por mães solteiras. Os meninos precisam do pai, a fim de separarem-se da mãe e superarem sentimentos de onipotência juvenil. Caso contrário, os seus complexos edipianos irão resultar em comportamentos violentos, anti-sociais.
"Transtornos de desenvolvimento são um dado quando visto através da lente da psiquiatria."
--Russell, Que enviou este artigo.
"A mãe Natureza pode ser do sexo feminino, mas ela não é ... uma feminista. Ela não credencia arranjos parentais que desrespeitem suas leis, mesmo que eles sejam promovidos por alguma irmandade secreta auto-ungida."
Comentário de Henry Makow: A humanidade está sob a influência de um culto satânico que inverte a natureza, a verdade e a moralidade. O assalto ao gênero e à família faz parte de um programa a longo prazo para desumanizar e escravizar a raça humana.
por David Gutmann
Na ausência dos Pais
First Things fevereiro 1995
(Abreviado / editado por henrymakow.com)
As feministas de gênero ainda não entenderam ... Desde que Philip Wylie escreveu seu texto enfurecido no American Momism “De Volta à Década de Trinta”, vários comentaristas astutos, ... tem dito que as crianças americanas, e especialmente os meninos, precisam de mais patriarcado- no melhor sentido do termo, e não mais matriarcas "habilitadas". Essas crianças precisam particularmente de pais que sejam difíceis,... porém que não sejam brutos, machistas e tiranos. Carinhosos, mas, no geral, dispondo menos carinho do que suas esposas.
Eu posso escrever “essas heresias” sem medo das represálias do politicamente correto, uma vez que já ignorei há muito tempo à Associação Americana de Psicologia, além do simples fato de, na minha idade, já não precisar me preocupar com construção alguma de carreira...
Assim, à medida que consideramos a nova paternidade uniparental ou bi-materna (por exemplo: famílias de mães solteiras ou casais de lésbicas) temos que avaliar não só o bem-estar, a liberdade e os direitos dos adultos, mas também as exigências de desenvolvimento das crianças que elas presumem necessitar.
O que é bom para a General Motors não é necessariamente bom para o país; e o fato de algumas mulheres sentirem-se bem ao adotarem alguma nova tendência ou ao casamento gay não significa necessariamente que suas escolhas sejam benéficas para seus filhos. A mãe natureza pode ser do sexo feminino, mas ela não é ... uma feminista. Ela não irá credenciar arranjos parentais que violem suas leis, mesmo que eles sejam realizados em meio aos trovões de uma irmandade auto-ungida.
PAIS HABILITAM MENINOS A SE SEPARAREM DE SUAS MÃES
Vamos começar com uma das ordenanças claras da mãe natureza, um imperativo de desenvolvimento que é reconhecido tanto na prática ritual, como no cotidiano comum por todas as sociedades humanas bem-sucedidas. A fim de amadurecer como indivíduos distintos e futuros pais, ... os meninos tem de se separar, no sentido psicológico, de suas mães- cujo destino biológico não compartilham.
O trabalho dos homens é feito na periferia comum e, sendo assim, antes de se tornarem criaturas do perímetro e muito antes de poderem começar a pensar em si mesmos como pais confiáveis, os meninos têm de libertar-se da sensação de que são extensões de suas mães.
A seu tempo, “patriarcas papais”, isto é, orientadores que são diferentes das mães (admiráveis ​​à sua maneira) - desempenham um papel único ao promoverem a migração psicológica de seus filhos para longe do “colo da mamãe” e para algum papel digno na periferia. O pai competente facilmente se adequará a todos os desafios da criação (incluindo provocações que seu filho venha a sofrer) e estará diante dos olhos do filho não somente como uma figura a ser invejada, mas também alguém admirável: um pilar de força. Como tal, o pai abre um “guarda-chuva de segurança” onde o filho pode se abrigar temporariamente, enquanto vai se mostrando uma pessoa distinta da mãe... As sociedades tradicionais normalmente organizam ritos de passagem, provações de algum tipo ou outro para marcar a passagem do menino de "filho da mãe" para "filho do pai."... Se ele resistir com alguma graça ao castigo que os pais derem, então ganhará o direito de ser seu filho, o aprendiz que algum dia herdará “seus poderes especiais”...
Complexo de Édipo
O papel dos pais na criação do filhos, representado na sociedade na forma de superego, foi esclarecido por muitos psicanalistas da seguinte maneira: “os principais alunos que se encontram na faixa-etária do que é conhecido como ‘complexo de Édipo’ no desenvolvimento da criança, muitas vezes carregados com ilusões de onipotência ainda não testadas, são movidos logo cedo a desafiar às prerrogativas e posses do pai.”
Caso eles se voltem contra os verdadeiros patriarcas, os pais que não se deixarem abater pela afronta e pela ameaça iminente de uma inimizade dos seus filhos, estarão automaticamente ensinando alguns princípios básicos da realidade masculina como, por exemplo: “garoto, você não é grande, poderoso ou esperto o bastante; mas sim pequeno, fraco e imaturo.” Desse modo, não irá demorar até que os meninos cheguem à conclusão de que, a partir do momento em que dão o devido respeito a seus pais, fatalmente serão protegidos por quem é maior, mais forte e mais experiente do que eles. Resumindo: o respeito de um filho por seu pai não é natural, e sim conquistado.
Assim, quando os pequenos filhos percebem a contragosto que não podem vencer as prerrogativas e poderes do pai pela força, automaticamente eles passam a ter um novo entendimento acerca da dinâmica que deve existir junto ao patriarca: "Se você não pode vencer o inimigo, junte-se a ele." Consequentemente, irão abandonar à fantasia infantil de desafiar os poderes do pai em troca de uma aprendizagem disciplinada e amorosa. Neste momento, a auto-estima do menino será baseada cada vez mais em experiências de domínio real, e não em fantasias e delírios de onipotência...
A partir de agora, os seus inimigos não serão encontrados em sua própria casa ou comunidade, mas sim do lado de fora, na periferia. Filhos dos pais podem até virar terríveis assassinos, mas não dos seus parentes ou vizinhos. Filhos criados por mães, ao contrário, costumam ser mimados e agressivos tanto dentro de casa como fora dela, estando sempre inclinados a abusar de seus parentes idosos, suas mulheres ou mesmo seus filhos.
Filhos reconhecidamente “quadrados” por respeitarem e honrarem pais patriarcais crescem para proteger às mulheres de sua casa e cidade, e não atacá-las (embora exceções existam). Eles se tornam protetores (às vezes até de forma excessiva) de suas mães, esposas, namoradas e filhas. Quando existe a necessidade de matar, matam os homens que vem de fora para machucar às suas mulheres e filhos.
CONSEQUÊNCIAS DE FAMÍLIAS matriarcais
Qual é o destino dos filhos que crescem sem um pai ou com um pai que é pouco mais que um andrógino e, muitas vezes, um ineficaz clone da mãe? Uma consequência é clara: na ausência de um pai convincente, a presença da mãe enche não só a estrutura externa, mas também espaço psíquico interior de seu filho. Esses meninos-filhos de mulheres solteiras, casais de lésbicas ou desvalorizados não atingem a distância psicológica adequada de suas mães quando chega a época certa. Crianças sem pais costumam encontrar formas alternativas, embora menos confiáveis para se cortar o cordão de ouro. Os meninos que não conseguem atingir a distância psicológica de suas mães acabam criando meios para compensarem à essa distância tanto de forma física, quanto social.
Em sua essência, esta poderia ser a história de OJ Simpson, cujo caso está sendo julgado enquanto eu escrevo. Simpson não é, certamente, um produto típico do patriarcado misógino exercido por seus superiores e companheiros de vestiário que realizam farras com mulheres, muito pelo contrário: aos quarenta e sete anos de idade, ele parece ser o "filho da mãe", um protótipo agora destruído durante sua passagem problemática pela meia-idade. Venho clinicando e estudando as crises de meia-idade entre negros e brancos, ricos e pobres nos últimos 15 anos.
Apesar de sua célebre história, O.J não é um caso atípico da síndrome. Para começar, seu pai, conhecido no bairro como "Doce Jimmy" Simpson, não era um patriarca de verdade. Em vez disso, ele era notoriamente um homossexual que, aparentemente, trocou a mãe de O.J por um homem quando seu filho tinha três anos de idade, tendo morrido provavelmente vitimado pela AIDS em 1986. Sozinha, a mãe de O,J teve de se dedicar e dar duro para superar os desafios assustadores de criá-lo.
No entanto, quando chegou à adolescência, O.J previsivelmente trocou a mãe pelo mundo das gangues e drogas. Sem um pai para persuadi-lo, ele teve a sorte de ser resgatado por um renomado homem negro que o convenceu acerca do seu potencial para se tornar um grande atleta. Willie Mays mostrou a O.J o quão excitante poderia ser sua vida. Assim, patrocinado por uma "figura paterna", O.J encontrou um caminho distante do mundo da mãe que não o levou à marginalidade. Ele aceitou a disciplina patriarcal dos treinadores e vestiários, passou a ganhar o prêmio Heisman Trophy e tornou-se o lendário "Juice" (suco).
Os impulsos violentos de Simpson em relação às mulheres realmente não floresceram até que ele se aposentasse do futebol, quando ele largou os vestiários. Novamente longe de uma figura patriarcal (uma vez que já não tinha mais a companhia dos “patriarcas improvisados”, isto é, seus treinadores e colegas veteranos da NFL), O.J, assim como muitos dos meus pacientes de meia-idade, voltou a ter sua integridade ameaçada por conta dos laços rompidos com sua mãe. Resultado: acabou estendendo inconscientemente esse“rompimento materno” aos exemplares femininos de mães que encontrou quando adulto: suas mulheres.
Mais uma vez ele ficou a um passo de se tornar um "filhinho da mamãe". Tendo perdido o caminho "patriarcal" dos desportistas, ele entra inicia uma queda-livre frenética: se comportando feito um adolescente ameaçado, ele começa a impor distância física e emocional entre ele e as mulheres que julgou como “perigosas”. Assim, ele se divorciou de duas mulheres e, certamente, a violência praticada contra Nicole Simpson foi um ato conduzido por seus ciúmes patológicos e medos habituais de um homem inseguro quanto à própria masculinidade (por isso ele a matou!). Os problemas de um filho com seu pai podem atingir não somente à sua infância e adolescência, mas aos seus últimos anos também.
CONCLUSÃO
Mesmo com as mães “moderninhas” congratulando-se por sua própria ousadia e "crescimento", os seus filhos e, eventualmente, elas próprias estarão em risco. As revoluções de educação infantil que em nome da libertação das mulheres do patriarcado diminuem os pais, acabam inevitável e paradoxalmente levando-as a ainda mais perda de liberdade; fato que resulta em inúmeros casos de violência masculina inconsequente.
As trombetas da ideologia feminista temporariamente afogam e abafam a voz da realidade, fato que infelizmente leva a natureza negada a retornar sob lampejos mais selvagens. “Acordar o gigante” mediante protestos não repara o dano, tampouco reverte a entropia social que eles provocam.
A medida do patriarcado em casa é, paradoxalmente, a principal garantia da democracia em nossa vida pública. Nós ainda podemos ter uma escolha: Ou reconhecer a graça especial e o status do pai dentro da família, ou eventualmente sofrer na anarquia, no crime, na lei-marcial, e, finalmente; na cortina de ferro do Big Brother sobre nossas relações domésticas e públicas.
---
David Gutmann é Professor de Psicologia e Educação da Universidade Northwestern e autor, mais recentemente, de Regenerada Powers: Homens e Mulheres na Vida Mais tarde (Northwestern University Press).
Graças a Russell!
Abaixo, segue o comentário da leitora Victoria, uma amante do blog do Henry Makow que, na minha opinião, foi mais feliz do que o próprio autor do artigo ao retratar como deve funcionar um lar verdadeiramente saudável:
Tudo o que posso dizer sobre o artigo de David Gutman é "OUÇAM! OUÇAM!” Como mãe de dois filhos que vem de um legado de homens fracos, posso confirmar completamente o que ele diz. Como mãe de uma filha que não foi protegida por um pai eu também posso concordar com isso. Enquanto minha filha veio de fora relativamente bem (embora, infelizmente, com uma tendência a escolher parceiros masculinos que parecem estar olhando mais para as sogras, em vez das namoradas), seus dois irmãos são tão (não sei ao certo, mas acho que são.) virgens, quanto incertos acerca de sua atração pelas mulheres ou mesmo pelos homens. Que confusão ...
O melhor método dos pais na criação dos filhos deve ser: uma mãe mais dominante com sua filha e menos com seus filhos, ao passo que os filhos precisam de uma figura paterna forte e imponente para bater de frente com a rebeldia dos meninos. Amor e carinho devem ser mais do pai para com a filha e da mãe para com o filho. Somente assim ambos crescerão adequadamente inclinados a manifestarem afeto pelo sexo oposto. No final das contas, a coisa toda é uma questão de equilíbrio e de retornarmos ao ponto central dentro de nós mesmos.
Infelizmente, para a sociedade como um todo, graças a um excesso de "feminismo" as coisas foram longe demais em direção às mulheres "fortes e arrogantes". Eu sei do que falo porque tive um pai que era arrogante para com as mulheres e uma mãe que se recusou terminantemente a defender seu sexo contra a truculência do marido. Então, mais uma vez, todos nós precisamos trabalhar juntos para resolver essas questões, lembrando que nosso único trabalho nesta vida é desempenhar o papel que nos foi dado para jogar e para fazê-lo da forma mais equilibrada possível.

Fonte: http://www.henrymakow.com/2014/08/children-need-more-patriarchy.html (tradução e edição: Leandro Pereira.).

Nenhum comentário:

Postar um comentário