domingo, 24 de dezembro de 2017

COISAS QUE ME AGRADAM E DESAGRADAM NO NATAL



O QUE ME AGRADA
Não tenho nada muito radical contra o natal. Aprecio a ideia de, num mundo tão corrompido e cada vez mais dividido entre ceticismo e paganismo como o atual, termos um dia no qual, querendo ou não, o nome de Jesus seja lembrado e mencionado (ainda que cada vez menos) pela boca até mesmo daqueles que, embora o odeiem, sejam forçados a pronunciarem-no por motivos de força maior, isto é, por dever de ofício (como é o caso de professores, jornalistas, guias turísticos, comerciantes, artistas de rua, etc..).
Considerando-se que temos meios de comunicação e universidades de quase todo o planeta orientados por um plano laicista de erradicar toda e qualquer forma de cristianismo da face da Terra, de fato, não é mau negócio que se use um dia do ano para lembrar ao mundo caído que já nasceu Aquele que Deus nos prometeu e, embora a data originalmente seja pagã, eu pergunto: qual é o crente que não aproveita ao menos um feriado pagão para, ao invés de ir ao templo católico, fazer o que bem entender de sua vida, inclusive usar a data idólatra para cultuar a Deus sozinho ou com alguns irmãos? Portanto, antes de criticarmos à infeliz estratégia de Constantino em homenagear o Messias num dia originalmente consagrado a demônios, precisamos olhar para nós mesmos e a maneira como procedemos nos dias consagrados da presente realidade. Outro ponto a ser exaltado é a ceia (quando realizada em ambientes familiares cristãos, obviamente, onde as pessoas oram, leem à Palavra e confraternizam de forma decente). É lamentável ver o quanto, hoje em dia, a militância contra o natal não parte apenas de comunistas e satanistas, mas também, infelizmente; de muito cristão que, com a melhor das intenções, acaba fazendo o papel de idiota útil (assim eram chamados aqueles que agiam inconscientemente a favor da agenda socialista no regime soviético) em pró de um sistema que somente deseja o enfraquecimento da cultura judaico-cristã para, em seguida, estabelecer uma Nova Ordem Mundial onde nem mesmo o conceito de família existirá mais, muito menos o de natal.
Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo.- 2João 7




O QUE ME DESAGRADA
Não irei chover no molhado criticando a substituição da figura de Cristo pela do "bom velhinho". Portanto, sem delonga, digo que uma das coisas mais esquisitas que vejo acontecer todos os anos nos lares cristãos é o fato da grande maioria, a despeito de sua fé em Cristo e de sua renúncia à idolatria de imagens; serem estranha e inconscientemente atraídos pelo misterioso fascínio de se levantar uma árvore dentro da própria casa (isso para não mencionar as guirlandas, que são antigas pseudo-proteções pagãs).


Parem para pensar por um segundo: quem, em sã consciência, plantaria um pinheiro na sala? Ainda que a árvore parasse de crescer antes de arrebentar o teto, a pergunta é: seria algo normal? Então por que devo achar natural que, mesmo de forma artificial, uma árvore seja erigida, enfeitada e muitas vezes alimentada com luzes ao longo de 1 mês ou mais no coração do meu lar? Ora, o domínio quase hipnótico que move pessoas sadias mentalmente a, de modo automático, procederem dessa maneira a cada natal só pode ter uma explicação do ponto de vista bíblico: o pinheiro é, na verdade, um poste-ídolo, um totem e, sendo assim, exerce influência demoníaca sobre seus adoradores. Ainda que a sociedade, quase que geral, não saiba disso e aja na inocência; o Diabo não precisa que se creia nele para lançar seus dardos inflamados contra a população. Um "Tarzan" que nunca teve contato com a civilização e, sem querer, constrói um altar repleto de simbologias satânicas, não deixará de estar abrindo uma brecha gigantesca à Satanás e seus anjos.

E aconteceu naquela mesma noite, que o Senhor lhe disse: Toma o boi que pertence a teu pai, a saber, o segundo boi de sete anos, e derruba o altar de Baal, que é de teu pai; e corta o bosque que está ao pé dele.- Juízes 6.30

Passagens como a que se encontra acima, onde vemos os profetas pagãos consagrarem bosques a seus falsos deuses (e tendo os mesmos cortados pelos servos de Deus) se repetem em diversas passagens do Antigo Testamento deixando mais claro que a neve a origem dessa "tradição tão terna".

Portanto, nada contra quem queira comer pernil com a família, presentear alguém ou cantar no coral da igreja; porém seria pedir muito que o pacote da idolatria fique de fora?

Leandro Pereira

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