Abro a internet hoje e vejo lá estampado a Moranguinho dizendo que "só Deus pode julgar o Naldo". Só Deus, ou "só o salário que ele paga mensalmente para que ela não volte a rebolar o traseiro por aí"?
Como disse uma moça muito sábia que conheço: "Esses caras se casam com esse tipo de mulher e depois querem que elas virem santas. Aí como não conseguem suportar a convivência com um tipo de pessoa que treinou a vida inteira para seduzir homens e que, portanto, é, no mínimo, viciada em sentir-se desejada; acabam vendo na covardia um método paliativo válido para lidarem com a questão."
E, sabem o que mais me revolta nisso tudo? Se fosse um casal comum, pobre e em seu primeiro casamento; todos estariam achando um absurdo que a esposa manifestasse compaixão por seu marido (não à toa, o discurso padrão na mídia para casos de brigas domésticas é: "não importa o grau da agressão, denuncie logo de cara"). Contudo, por se tratar de um casamento surgido a partir de adultério, um pseudo-matrimônio que, perante a Bíblia, nem mesmo existe (uma vez que espiritualmente não pode haver recasamento enquanto o ex-cônjuge estiver vivo) e que, além disso, é formado por duas figuras das mais fúteis; torna-se óbvio que midiaticamente seja interessante pôr panos quentes sobre o caso e olhar para o perdão da mulher fruta como se olha para um elefante branco sentado na sala, afinal de contas; uniões heterossexuais deste nível (antibíblicas, vulgares, incoerentes, notoriamente promíscuas, sólidas como um pudim, e de potencial extremamente autodestrutivo) serão sempre bem vindas na hora de mostrar ao mundo como o casamento se tornou uma instituição falida e patética.
Leandro Pereira
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