Martin Schulz, o rival de Angela Merkel na eleição para a chancelaria alemã, é um célebre progressista no cenário político da Europa tendo, inclusive, presidido o grupo Socialistas Europeus enquanto esteve no Parlamento Europeu. Seu partido é o Social Democrata, seu eleitorado conta com toda a classe sindical e sua principal promessa de campanha (aquela que sintetiza seu programa de governo que inclui, diga-se de passagem, a legalização da união gay) é a de "dar uma guinada à esquerda no governo do país".
Apesar da descrição acima, estranhamente vi a mídia convencional chamá-lo de "conservador", "extrema-direita" ou "direita radical" (quase vi a hora de chamarem-no de "puritano"). Lembram-se do que falei uma vez sobre essa imprensa comunista taxar de "extrema-direita" tudo aquilo o que eles ensinam ao povo ser ruim (como, por exemplo, aqueles que são contrários à invasão islâmica ao ocidente)? Pois então, o nosso querido Schulz, por mais que só falte tatuar a foice e o martelo na testa, cometeu o "grave crime" de defender não o fim da imigração de refugiados em seu país, e sim tão somente sua legalização na Europa.
Pronto, foi o bastante para que ele viesse a encarnar o papel de "reaça opressor" na realidade distorcida que diariamente a TV e os jornais nos apresentam.
Leandro Pereira
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