quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

RETROSPECTIVA 2017: SECESSÃO DA CATALUNHA


Não devemos nos iludir com o resultado do plebiscito da Catalunha achando tratar-se de algo positivo como, por exemplo, o Brexit. É importante salientar que, antes de estar se separando da União Europeia, ela está se desligando de um reino (Espanha) e, consequentemente, de uma nação. Isso vai muito além do que meramente sair de um bloco econômico, como fez o Reino UNIDO em 2016. Diga-se de passagem, entre apoiadores e financiadores desta secessão catalã, encontram-se os governos russo e venezuelano, ONU e, "para variar", George Soros (Uai, Sr. Alexander Dugin, mas "neo socialismo" e "eurasianismo" não são, na tua ótica doentia, elementos completamente distintos um do outro? E cadê a arquirrivalidade entre eles e o globalismo ocidental que o senhor tanto reitera?). Vejo nisso a facilitação da penetração islâmica na península ibérica (o que seria natural, visto que eles teriam um país inteiro para utilizarem como base de operações), a queda da monarquia espanhola (uma vez que a Catalunha é fundamental para sua economia) e a fragmentação do reino em diversas repúblicas a transformarem o sudoeste da Europa num nicho árabe poderoso o bastante para fazer pressão sobre os demais Estados (a começar por Portugal) e; quem sabe assim, colocar mais territórios sob controle pleno dos globalismos eurasiano, muçulmano e ocidental.

Leandro Pereira

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