sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

POR QUE NÃO FALAMOS MAIS SOBRE CONSEQUÊNCIAS?


Muita gente, ao tentar defender certos estilos de vida tanto práticos, quanto estéticos; costuma dizer: "para Deus, não existe pecado maior ou menor: toda forma de pecado possui o mesmo peso diante de Deus. Portanto, meu pecado, embora escandalize à sociedade, tem a mesma dimensão de qualquer outro pecado."
O que esse tipo de pessoa não sabe é que, embora realmente não exista pecado maior ou menor, uma vez que apenas 1 deles já é o bastante para lançar um sujeito sem Cristo no inferno; existem consequências maiores ou menores para cada pecado. "Consequência": eis aí uma palavra convenientemente esquecida em nossos dias.
Mude a natureza, modifique aquilo o que é natural; fuja da normalidade e consequências virão. Muitas vezes, infelizmente, consequências duras; mas que, felizmente, podem servir de ótimo aprendizado caso a pessoa tenha perspicácia o bastante.
Vivemos num mundo que, ao se distanciar de Deus, acabou criando outras formas de santificação do homem, sendo "trabalho" e "estudo" uma delas. Sem percebermos, fomos aderindo a essa ideia de que trabalhar ou estudar são como fórmulas da perfeição. Aliás, o que o homem não é capaz de fazer para não ter de lidar com Deus em sua vida, não é mesmo? "Não há nada como vencer pelo esforço próprio sem dever qualquer satisfação ao Criador", pensa a maioria. Desse modo, o discurso que não pode faltar é:"trabalho e estudo, tenho o direito de ser como sou. Trabalho e estudo, tenho o direito de fazer o que faço." Tenho o direito, tenho o direito, tenho o direito...
Enfim, estudo e trabalho, ao invés de serem obrigações dentro de uma sociedade produtiva, passaram à categoria de "placebo para o erro" e, em muitos casos; até mesmo "selos do bom caráter". Ao invés de serem uma necessidade de todos, se tornaram virtudes. Então, sob um lar que "os mantém", mas não "os criam"; os jovens tendem a adotar posturas liberais fruto justamente de uma mentalidade introduzida pelo romantismo onde "quem não vê cara, não vê coração", como se as pessoas tivessem qualquer obrigação de aceitarem com naturalidade aquilo o que passa longe do natural.
Avisar? Dar um grito de alerta? Esquece! Vivemos numa época onde a exortação se tornou preconceito, e o julgamento se tornou condenação. E, quando a pessoa em questão trabalha ou estuda; fica ainda pior falar alguma coisa, uma vez que encontra-se blindada pela "santificação humanista".
Felizmente, sigo a um Livro que sempre disse não bastar "ser bom", e sim "parecer bom", isto é; numa direção completamente oposta a essa humanização hipócrita feita muitas vezes apenas para mostrar que os "subversivos" também têm coração; a Bíblia declara que nosso exterior precisa ser um reflexo do interior.

Abstende-vos de toda a aparência do mal.
1 tessalonicenses 5:22

Não que não existam injustiças no mundo, porém é inegável que a grande maioria do que é tido por "injustiça" não passa de frutos colhidos de escolhas erradas ou, se preferirem, "consequências do pecado".
"Ah, mas o importante é ter a experiência, o importante é aproveitar a juventude", dizem alguns que entendem "aproveitar a juventude" e "vivenciar experiências" como "ter o direito a deliberadamente fazer cagada à vontade."

A soberba do homem o abaterá, mas a honra sustentará o humilde de espírito.
Provérbios 29:23


O prudente prevê o mal, e esconde-se; mas os simples passam e acabam pagando.
O galardão da humildade e o temor do senhor são riquezas, honra e vida.

Provérbios 22:3,4

Leandro Pereira

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