Já há algum tempo (desde 1997) o EUA vem passando por uma estranha epidemia onde, subitamente, pessoas comuns sem qualquer ligação com o crime organizado pegam uma arma de fogo, entram em algum estabelecimento público e largam o dedo em quem estiver pela frente (geralmente se matando em seguida). Costumo dizer que o "start" para tal fenômeno foi o massacre de Columbine, onde 2 jovens inspirados pelo filme "Matrix" (que havia acabado de estrear) e pelas músicas de Marilyn Manson fuzilaram seus colegas de escola. A partir dali, a campanha pró-desarmamento na América tomou um fôlego jamais visto até então - sempre fortalecida por novos (e convenientes) crimes sob o mesmo padrão daquele visto em Columbine. Então, chegamos em 2017, Brasil: em menos de 1 mês (outubro), tivemos 2 casos de atiradores civis, ambos semelhantes à epidemia norte-americana e, coincidência ou não, no momento em que Bolsonaro disparou nas pesquisas e nossa mídia, através da revista "Veja", acusou o golpe. Espero estar redondamente enganado, mas algo me diz que daqui até as eleições o Brasil ainda verá algumas pessoas de bem surtando "do nada" e cometendo atrocidades como a de Columbine. Visto que o povo vem demonstrando uma certa resistência às pautas feministas, LGBT's e anti-militaristas que eles vêm tentando nos empurrar goela abaixo, terão de trabalhar urgentemente uma nova temática que derrube o candidato conservador, o que me leva a crer que buscarão transformar o discurso armamentista de Bolsonaro num filme de terror, afinal; dificilmente o medo não funciona na hora de persuadir às massas alienadas.
Leandro Pereira
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