domingo, 23 de julho de 2017

PARA AQUELES CRENTES QUE SE ACHAM A ÚLTIMA BOLACHA NO PACOTE...




Uma das passagens que mais amo nas Escrituras, provavelmente é uma para a qual muitos torcem o nariz. Ela se encontra em 2 Reis 23 e 2 Crônicas 35, e mostra o fim trágico de Josias, o governante de Judá. Ao presenciar o início de uma guerra entre dois dos maiores inimigos do povo de Deus (Assíria e Egito), Josias achou por bem se meter no conflito, porém não de maneira neutra, e sim escolhendo um dos lados: o dos assírios. Contudo, o que Josias não sabia e que o próprio faraó o relatou é que, por alguma razão desconhecida, era o próprio Deus de Israel quem estava agindo através dos egípcios naquele momento. Em outras palavras, faraó estava apenas obedecendo às ordens dadas pelo Criador. Não crendo no que o adversário alegou, Josias persistiu em tentar parar as tropas egípcias. Resultado: foi imediatamente morto em combate. Tudo porque o Altíssimo precisava usar o Egito naquele momento como um instrumento no andamento de Seu plano junto à história humana. Portanto, não era uma questão de elo espiritual com os egípcios, e sim unicamente de "mexer a peça da vez" do tabuleiro.

Quem eram os egípcios? Idólatras, politeístas, feiticeiros e opressores.
Quem era Josias? O rei judeu mais fiel a Deus de todos os tempos, o homem cujo reinado recuperou as Escrituras Sagradas até então perdidas.

É isso mesmo: um servo do Senhor usado de forma vital na manutenção do Reino de Deus na Terra teve sua vida retirada de forma tão abrupta e brutal quanto um inseto pisoteado assim que intentou contra um desígnio divino.

O que aprendemos aqui? Que perante os projetos divinos não somos nada. Rigorosamente não passamos de barro na mão do oleiro. Se passagens da Bíblia como esta começassem a ser lidas e estudadas por toda e qualquer igreja que se diga cristã neste mundo, eu não daria nem 6 meses para que a igreja católica, a indústria gospel e um monte de denominações que tem por aí entrassem em crise e implodissem junto a isso que chamam de teologia, mas que na realidade não passa de antropocentrismo do mais satânico.

Leandro Pereira

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