domingo, 4 de fevereiro de 2018

A HIPOCRISIA DOS MILITANTES DESIGREJADOS


As pessoas não querem a Bíblia, querem um amuleto para o sucesso. Não querem servir a Deus, querem um Deus que lhes sirva. Nem mesmo querem uma divindade sobre suas vidas, e sim um gênio da lâmpada mágica, um empregado super poderoso. Por isso nunca crescem espiritualmente, levam uma vida cristã medíocre e incorrem sempre nos mesmos erros. São esses que, lá na frente, vêm para as redes sociais querendo bancar o ateu intelectualóide, o desigrejado revolucionário ou o sábio ocultista jogando, sob o velho pretexto da indignação, todo o cristianismo no mesmo saco podre em que residem os lobos dos antros que outrora eles mesmos escolheram para chamarem de igreja; quando na realidade o fazem porque a tal prosperidade dos "mercenários do sistema religioso" não chegou aos seus bolsos (ou seja, pura inveja).
Tudo gente frustrada por ter sido incapaz de produzir algo relevante para o Reino de Deus, por ter levado a Palavra de Deus tão a sério quanto o filme do Homem-Aranha e por ter se conduzido no Evangelho como um elefante numa loja de louças. Enfim, pessoas que se interessaram pelo Criador na hora da crise ou da dor, que se mantiveram simpáticas a Ele ainda alimentadas por desejos meramente materiais e que, por isso, ao perceberem que estavam substituindo "os prazeres da vida" por uma fé cambaleante e fisicamente desinteressante, concluíram que não se deve "trocar o certo pelo duvidoso".
Por essas e outras não tenho mais paciência com militantezinho anti-templo de rede social. O sujeito pode até estar coberto de razão em certas observações, mas não passa de um ex-cristão fajuto que já estava de saco cheio do Evangelho que se propôs a seguir e viu nos maus exemplos a desculpa perfeita para se afastar de algo que, na realidade, nunca lhe foi próximo.
Leandro Pereira

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