segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

A SIMPLICIDADE DO EVANGELHO



Não há nada mais poderoso do que a Palavra de Deus. A transformação moral e cultural que Ela é capaz de promover na vida do homem é algo tão abrupto, instantâneo e colossal que nem mesmo filósofos do mais alto gabarito podem compreender. Basicamente, aquilo que o conservadorismo consegue realizar depois de por o sujeito para devorar uma biblioteca inteira de nomes como Roger Scruton, G.K. Chesterton, Theodore Dalrymple, dentre tantos outros; o Evangelho faz abrindo o coração da pessoa mais limitada ao Rei dos Reis. Cristãos humildes e de pouca instrução que verdadeiramente conheçam a Jesus Cristo não são contra o casamento gay porque leram Olavo de Carvalho, e sim por serem selados por um Espírito que é Santo. Do mesmo modo, não defendem o nacionalismo por manjarem de geopolítica ou terem assistido a algum vídeo do falecido Dr. Enéas Carneiro, mas por conhecerem o que as Escrituras dizem acerca do governo da besta. Parece simples demais? E se eu disser que a proposta do Evangelho é justamente essa: ser simples o bastante para que possa alcançar o mundo inteiro dialogando tanto com a alma perdida do motoboy, quanto com a do professor universitário? De maneira alguma, contudo, estou levantando que devamos rejeitar o conhecimento secular e, consequentemente, um enriquecimento intelectual. Minha proposta aqui reside apenas em apontar que, para aquele que já é lavado no sangue do Cordeiro, o que vier pela frente é lucro.

Leandro Pereira

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