sábado, 21 de abril de 2018

O DISPENSACIONALISMO ESQUISITO DO APOCALIPSE DA RECORD

Se o "Apocalipse" do Macedo seguisse à escatologia pós-tribulacionista, seria até compreensível a implantação da marca da besta nos três anos e meio finais do governo mundial. Contudo, em se tratando de uma produção orientada pelo dispensacionalismo, colocar o 666 para entrar em cena somente na metade da "angústia de Jacó" talvez seja o maior dos inúmeros furos apresentados pela novela. Ora, uma vez que, no reinado do homem do pecado, salvação e perdição serão definidos pela aceitação ou não da marca; como o folhetim da Record explicaria o destino daqueles que morrem antes da Grande Tribulação (recorrendo ao purgatório católico?)? Isso é apenas um exemplo que evidencia o quão levadas a sério são as Escrituras Sagradas pela instituição por trás dessa emissora. 
Leandro Pereira

Nenhum comentário:

Postar um comentário