quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

RETROSPECTIVA 2017: A IMPRENSA SE APROVEITA DO CONFRONTO DE CHARLOTTESVILLE PARA QUEIMAR CONSERVADORES EM GERAL


A mídia não retira o termo "extrema direita" da boca quando se refere aos neonazistas norte-americanos. Percebam o quanto a expressão é exageradamente repetida sempre que se fala sobre algum caso relacionado a totalitarismo e discriminação. Isso não é à toa. Eles procedem assim para deixarem bem marcada no imaginário do povo a falsa ideia de que extrema-direita é sinônimo de tirania. Ora, quando foi que se viu a imprensa chamar os manifestantes que destroem, queimam e matam de "extrema-esquerda"? Quando foi que o partido que afundou o Brasil recebeu tal alcunha? E quanto a Cuba e seus ditadores? Aliás, quando foi que a mídia usou o termo "extrema-esquerda" alguma vez? Nem mesmo "esquerda" ou "centro-esquerda" são aplicados quando se trata de alguma ocorrência notoriamente negativa de procedência socialista. Então, quando apresentam suas matérias sobre Bolsonaro, Trump ou qualquer outro conservador; como eles definem o espectro político da pessoa? Precisamente "extrema direita". Desse modo é possível fazer reportagens aparentemente despretensiosas e imparciais (leia-se "cínicas"), já que não é mais tão necessário atacar os caras abertamente. Basta relacionar a pessoa cuja reputação se deseja manchar à famosa palavrinha mágica para que um pingo vire letra. Acontece, mais ou menos, como com o nazismo: o mito de que se tratava de um movimento direitista foi tão massificado através das décadas que, hoje, para a maioria das pessoas "nazismo" acaba sendo um gatilho que ativa no inconsciente coletivo imagens relacionadas a conservadorismo.

Leandro Pereira

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